quinta-feira, 30 de maio de 2019

Parceria para atender população em situação de rua é firmada no Recife


Fotos: @jhpaparazzo / DPPE

A Defensoria Pública da União (DPU) no Recife, a Defensoria Pública do Estado de Pernambuco (DPPE) e a Associação Católica Samaritanos assinaram, na tarde dessa terça-feira (28), um termo de cooperação para o projeto Ronda de Direitos, que visa ao atendimento itinerante da população em situação de rua. Os atendimentos serão feitos pelos defensores federais e estaduais no período da noite, uma vez por mês.

O projeto tem como objetivo o desenvolvimento de ações relacionadas ao atendimento jurídico da população em situação de rua pela DPU e pela DPPE, com apoio organizacional dos Samaritanos. Participaram da assinatura do termo de cooperação o defensor público chefe da DPU no Recife, Guilherme Ataíde Jordão; o defensor público-geral da DPPE, José Fabrício Silva de Lima; o presidente da Associação Católica Samaritanos, Rafael Albuquerque de Araújo; o defensor público federal José Henrique Bezerra Fonseca; e o defensor público estadual Henrique da Fonte Araújo de Souza.

Fotos: @jhpaparazzo / DPPE

Segundo o defensor José Henrique Bezerra Fonseca, que atua diretamente nas ações voltadas para a população em situação de rua pela DPU no Recife, o projeto Ronda de Direitos foi elaborado para ser executado em três frentes: atendimento itinerante, monitoramento de violência contra a população em situação de rua e organização de palestras para o público-alvo.

“No caso do atendimento itinerante, os Samaritanos, que já trabalham com a população em situação de rua e fazem rondas semanais por diferentes rotas, vão fazer uma triagem de demandas nas primeiras três quartas-feiras do mês. DPU e DPPE, inclusive, já deram treinamento para eles de como fazer o levantamento das demandas nessa triagem. Com essas possíveis demandas, vamos traçar a rota da ronda na última quarta-feira do mês e os defensores vão focados nas demandas levantadas, o que pode gerar procedimentos individuais e coletivos”, destacou José Henrique Bezerra Fonseca.

Ainda de acordo com o defensor, durante os atendimentos eles vão monitorar as situações de violência contra essa população. “A violência sofrida pode ser institucional, por parte da Polícia Civil, Polícia Militar, de agentes da Prefeitura, guardas municipais, de particulares, enfim. É uma questão de promoção e preservação de direitos humanos. Nos próprios atendimentos vamos questionar se essas pessoas vêm sofrendo violências e quem as pratica, para tomarmos providências jurídicas e políticas”, complementou. A primeira Ronda de Direitos acontecerá na noite dessa quarta-feira (29), última quarta-feira do mês de maio.

ACAG/KNM
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União