segunda-feira, 27 de junho de 2016

Dosimetria da pena é debatida em palestra no Recife

 

O Ciclo de Palestras Jurídicas na Defensoria Pública da União (DPU) no Recife no mês de junho teve como tema a dosimetria da pena. A palestra foi ministrada pelo Defensor Público Federal Geraldo Vilar Correia Lima Filho na tarde dessa quarta-feira (22), no auditório da unidade.

“Esse é um tema da prática penal com maior repercussão, por ser mais cheio de regras e ter mais chances de reformas pelos Tribunais”, destacou o defensor Geraldo Vilar Correia Lima Filho. O palestrante expôs artigos do Código Penal Brasileiro, citou jurisprudências e súmulas, e deu exemplos práticos da sua experiência em um dos ofícios criminais da DPU no Recife de 2009 a 2012.

Durante a palestra, estagiários e defensores presentes puderam debater questões como, por exemplo, a individualização da pena, as regras de ouro da dosimetria da pena, a fixação da pena base considerando culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade do agente, motivação, circunstâncias do crime, consequências e comportamento da vítima, as circunstâncias atenuantes e agravantes, além das regras específicas para alguns crimes.

Ciclo de palestras - A cada mês, a DPU no Recife escolhe um tema ligado à atuação da instituição e um dos defensores públicos federais da unidade promove uma aula sobre o assunto. O projeto é chamado de Ciclo de Palestras Jurídicas e teve início em novembro de 2015.

http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/44-noticias-pe-geral/31845-dosimetria-da-pena-e-debatida-em-palestra-no-recife

quinta-feira, 23 de junho de 2016

DPU participa de audiência pública sobre abrigos noturnos no Recife



O Plenarinho da Câmara de Vereadores do Recife ficou lotado na manhã dessa terça-feira (21) para o debate sobre a criação de abrigos noturnos voltados para a população em situação de rua da cidade. Representantes dos Poderes Legislativo e Executivo municipais, da Defensoria Pública da União no Recife, de movimentos sociais e alguns moradores de rua acompanharam a audiência pública, que durou cerca de três horas. 

“Hoje a Casa Legislativa se tornou realmente a casa do povo”, destacou no início do debate Igor Sacha, representante do movimento Seja Mudança, referindo-se à presença de diversos moradores de rua na sessão. Além de Igor Sacha, a mesa foi composta pela vereadora Marília Arraes; Ana Farias, secretária executiva do Instituto de Assistência Social e Cidadania (IASC); padre Marcos Mendes, coordenador da Pastoral Povo de Rua; Amaro Pedro, representante do Movimento Nacional População de Rua; e pelo Defensor Público Federal José Henrique Bezerra Fonseca.

Cada pessoa que compôs a mesa teve um tempo de exposição e depois o microfone foi aberto para dez pessoas da plateia. Os representantes da sociedade civil levantaram questões como a previsão em lei de abrigos noturnos, que ainda não foi implementada no Recife; os critérios de seleção e as poucas vagas ofertadas nos abrigos 24 horas; a divisão dos abrigos 24 horas entre a população em situação de rua e as pessoas em situação de desastres, como cheias e incêndios; a falta de estímulo para a reinserção ao trabalho; a falta de programação da Prefeitura para as ações durante o inverno deste ano; a falta de prazos, orçamentos e aprovação legislativa do Plano Municipal de Atenção Integrada à População em Situação de Rua da Prefeitura do Recife; e o baixo orçamento do IASC em comparação com outras pastas municipais.

“A DPU está à disposição para atuar pela causa dos moradores em situação de rua de forma extrajudicial ou, no futuro, no caso de omissão do poder público, de forma judicial. Mas eu acredito no diálogo”, afirmou o defensor José Henrique Bezerra Fonseca, que expôs algumas propostas possíveis no que se refere ao incremento do orçamento municipal em favor dessa causa. “A ideia é propor que o valor mínimo destinado à Assistência Social seja majorado na LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] do ano que vem, já que a desse ano já foi votada. Em 2016 ainda podemos trabalhar com a LOA [Lei Orçamentária Anual], que deve ser enviada ao Legislativo até 30 de outubro, sendo votada até 30 de novembro”, complementou.

Outras ações propostas pelo defensor foram o envio de um requerimento legislativo para a Prefeitura cobrando maior atenção para a área de Assistência Social do município, uma proposta de lei visando ao não contingenciamento da verba prevista para a Assistência Social e alguns pedidos de informação partindo do Legislativo para o Executivo municipal, considerando que a DPU já oficiou a Prefeitura para obter algumas informações que vão fundamentar a abertura de um procedimento interno na DPU no Recife para acompanhar a criação de abrigos noturnos na cidade.

As representantes da Prefeitura do Recife destacaram que o grande problema da Assistência Social é o orçamento. “Essa demanda não é de hoje. As questões colocadas não são simples, nem fáceis. A atuação precisa ser intersetorial, envolvendo outras pastas. Tenho a esperança que possamos criar alternativas”, disse Ana Farias. Já Valéria Monteiro enfatizou que a Assistência Social do município está abrindo o diálogo, sobre os moradores em situação de rua, com a sociedade civil desde 2014. “Fazemos reuniões mensais, nas primeiras terças-feiras do mês, na PCR. Esse é um debate político que precisa ser construído. Não estamos de lados opostos, precisamos lutar juntos”, completou.

http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/157-noticias-pe-slideshow/31841-dpu-participa-de-audiencia-publica-sobre-abrigos-noturnos-no-recife

Nova data da prova de estágio


O Edital nº 005/2016, que trata sobre a nova prova do XVI Processo Seletivo de Estagiários de Direito da DPU/Recife, foi publicado no site do CIEE no link:  http://www.ciee.org.br/portal/estudantes/pe/pseletivo/documentos/dpu_recife_com2106_jun16.pdf

As provas (objetiva e discursiva) serão realizadas no dia 24 de julho de 2016, às 9h00, nos locais constantes no Anexo I do edital.

Até o dia da prova!

terça-feira, 21 de junho de 2016

Defensorias criam assistência integrada para pessoas com deficiência no Recife

 Foto: @jhpaparazzo/DPPE


A Defensoria Pública da União (DPU) no Recife e a Defensoria Pública do Estado de Pernambuco (DPPE) assinaram Acordo de Cooperação firmando o pioneirismo das defensorias públicas no acolhimento e na defesa de pessoas com deficiência. 

Conforme o acordo, vai ser oferecido um serviço exclusivo para familiares e portadores de necessidades especiais, a partir de julho deste ano. O atendimento será todas as quintas-feiras na sede da DPU no Recife, com a presença de um defensor público estadual e um defensor público federal.
O ajuste foi assinado pelo Defensor Público-Geral de Pernambuco, Manoel Jerônimo de Melo Neto, e o Defensor Público Federal André Carneiro Leão, chefe da DPU no Recife, na quinta-feira (10), no Auditório Defensor Público Thiago Cesar Abrantes Olímpio, da DPPE, durante a Segunda Roda de Conversa sobre Síndrome de Down: Um Novo Olhar e Novas Perspectivas.

Na ação realizada em parceria com a Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Síndrome de Down (Aspad), foram discutidas questões sobre o diagnóstico e a intervenção precoce, o acolhimento e o acesso ao plano terapêutico, a inclusão escolar, entre outros. Participaram da mesa de abertura o Defensor Público-Geral de Pernambuco, Manoel Jerônimo de Melo Neto, o Defensor Público Federal André Carneiro Leão, chefe da DPU no Recife, a Subdefensora de Recursos Cíveis e Criminais, Roberta Pitanga e a médica Paula Arruda, diretora da Associação Novo Rumo.

Com informações da Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública de Pernambuco.

http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/157-noticias-pe-slideshow/31792-defensorias-assinam-acordo-para-defesa-de-pessoas-com-deficiencia-no-recife

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Criação de abrigos noturnos para população de rua é tema de reunião no Recife

recife reuniao 1

A falta de abrigos noturnos para a população em situação de rua na cidade do Recife (PE) vem sendo tema de reuniões entre diferentes movimentos sociais há alguns meses na cidade. A mais recente aconteceu na manhã dessa terça-feira (14) na sede do Instituto de Assistência Social e Cidadania (IASC), órgão vinculado à Prefeitura do Recife, localizado no bairro de São José. Participaram da conversa representantes de nove movimentos sociais, da Defensoria Pública da União (DPU) no Recife e da Secretaria de Assistência Social do município. 

São cerca de 15 os movimentos sociais que estão unindo forças no Recife para lutar em prol da população em situação de rua. Eles fazem reuniões eventuais para discutir as necessidades dos moradores de rua, já realizaram atos na cidade para chamar atenção para o tema, criaram um abaixo-assinado na internet para a implantação do primeiro abrigo noturno do Recife que está atualmente com 6.979 assinaturas (http://migre.me/tQM99) e conseguiram marcar uma audiência pública na Câmara de Vereadores para o dia 22 de junho, às 9 horas.

A Defensoria Pública da União no Recife, por meio do Defensor Público Federal José Henrique Bezerra Fonseca, procurou representantes desses movimentos e se colocou à disposição para atuar na causa. “A população de rua é extremamente vulnerável. É importante criarmos esse contato, abrindo o diálogo com os movimentos sociais e com o próprio município”, destacou o defensor, que instaurou um procedimento interno na DPU no Recife para acompanhar a criação de abrigos noturnos na cidade. “A ideia é apoiar esses movimentos sociais com uma atuação oficial, abrindo o diálogo com os órgãos públicos e tentando resolver os problemas de forma extrajudicial”, complementou.

A reunião com a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura do Recife foi mais um passo dado pelos movimentos sociais. As representantes municipais expuseram a situação atual da secretaria, a quantidade de abrigos e vagas, o orçamento gasto na estrutura existente e como atuam as equipes de abordagem nas ruas. Os representantes dos movimentos se apresentaram, destacaram algumas demandas mais urgentes para a população que vive nas ruas e apresentaram algumas soluções que serão debatidas na audiência pública marcada para o dia 22 de junho. O que ficar decidido na audiência pública será debatido por esse grupo em nova reunião, marcada para o dia 28 de junho.

recife reuniao 2


Participaram da reunião a secretária executiva do IASC, Ana Farias; a secretária executiva de Assistência Social, Geruza Felizardo; a gerente geral de Proteção Social Especial de Alta Complexidade, Verônica Medeiros; o Defensor Público Federal José Henrique Bezerra Fonseca; Igor Sacha, do Seja Mudança; Danielly Scalone e Moacir Bernardes, do Projeto Dragão; Denise Lima, da Casa da Rocha; Carla Arcoverde, da Ammar; Cleide Maria, Maria Betânia Cavalcanti e Zilma Alves, da Pastoral Povo de Rua; Rafael Araújo, do Ronda Noturna e do Samaritanos; Auricea Araújo, do Pão Nosso de Cada Noite; e Amaro Pedro, do Movimento População de Rua. Além dos movimentos citados, também estão engajados na luta em prol da população de rua o Pró Sol, Anjos Missionários, Livres, Visão Mundial, Comunidade dos Viventes e Transformar.


http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/157-noticias-pe-slideshow/31709-criacao-de-abrigos-noturnos-para-populacao-de-rua-e-tema-de-reuniao-no-recife

sexta-feira, 10 de junho de 2016

DPU no Recife garante aposentadoria por tempo especial para vigilante


O assistido J.G.A. teve seu tempo de serviço como vigilante reconhecido para aposentadoria especial após a atuação da Defensoria Pública da União (DPU) no Recife. A 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais de Pernambuco decidiu, por unanimidade, negar provimento ao recurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que não reconhecia o tempo de serviço especial, e conceder a aposentadoria ao assistido da DPU. 

J.G.A. comprovou com informações de atividades exercidas em condições especiais e os respectivos laudos técnicos que laborou como vigilante exposto a agentes nocivos, desempenhando atividades consideradas insalubres e perigosas, por período superior a 25 anos.

A Defensora Pública Federal Patrícia Alpes de Souza sustentou que a função de vigilante, que exige a utilização de arma de fogo e constantemente expõe o trabalhador a risco de morte, é, pela a periculosidade que lhe é ínsita, atividade de natureza especial, para fins de aposentadoria. “É, pois, de rigor o reconhecimento da natureza especial”, asseverou Alpes.

A DPU afirmou que se pode, de maneira análoga à consideração de agente perigoso eletricidade, aplicar-se o mesmo entendimento à atividade de vigilante, exposto a agente perigoso risco de morte (roubos e outras espécies de violências). “Com isso, resta mais que evidenciado que o J.G.A. conta com um tempo total de contribuição em atividades especiais superior a 25 anos, isto é, suficiente para assegurar-lhe à concessão da aposentadoria especial”, salientou a defensora.

O juiz federal relator Frederico Augusto Leopoldino Koehler entendeu que J.G.A. acostou documentos comprovando o porte de arma de fogo em todos os períodos impugnados pelo INSS, razão pela qual faz jus ao enquadramento como especial dos períodos trabalhados como vigilante.

“No mesmo sentido, o Pedido de Uniformização de Interpretação de Lei Federal, julgado em 11.09.2015, firmando-se a tese de que é possível o reconhecimento de tempo especial prestado com exposição a agente nocivo periculosidade, na atividade de vigilante, em data posterior a 05/03/1997, desde que laudo técnico (ou elemento material equivalente) comprove a permanente exposição à atividade nociva”, relatou o magistrado.

http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/157-noticias-pe-slideshow/31626-dpu-no-recife-garante-aposentadoria-por-tempo-especial-para-vigilante

quinta-feira, 9 de junho de 2016

DPU consegue tratamento com fosfoetanolamina para paciente no Recife



Após ser submetida a diversos tratamentos médicos sem sucesso, a portadora de neoplasia gástrica em fase avançada, E.G.P., 56 anos, procurou a Defensoria Pública da União no Recife para tentar utilizar a fosfoetanolamina sintética, remédio prescrito pelo médico que a acompanha. No final do mês de maio, a Justiça Federal de Pernambuco concedeu a tutela antecipada para a assistida, solicitando que se adotem todas as medidas necessárias para que ela seja submetida ao tratamento experimental solicitado. 

E.G.P. procurou a DPU no Recife em fevereiro de 2016, informando que já havia feito todos os tratamentos médicos possíveis para diminuir ou controlar o câncer, mas não houve melhora da doença. O médico que a acompanha acabou constatando falência terapêutica da paciente, ou seja, destacou que não caberia mais revisão cirúrgica ou novo tratamento quimioterápico e, como última opção, prescreveu o uso experimental da fosfoetanolamina sintética.

“É natural e completamente compreensível que uma paciente cujo tratamento terapêutico convencional mostrou-se ineficaz e insuficiente às suas enfermidades busque todas as formas possíveis para manter-se saudável ou, ao menos, para amenizar seu sofrimento e prolongar sua vida”, destacou o defensor público federal José Henrique Bezerra Fonseca na petição inicial, que complementou. “Ainda que a substância não seja considerada um medicamento propriamente dito, em função da ausência de amplas comprovações científicas da eficácia e segurança da mesma, ou pela ausência dos procedimentos em relação ao registro junto ao órgão regulador, é inegável o fato de que diversas pessoas vêm se beneficiando do tratamento experimental, ainda que sob seus próprios riscos, buscando como, talvez, única alternativa na manutenção do seu bem mais precioso, que é a vida”.

A juíza da 30ª Vara Federal de Pernambuco, Daniela Zarzar Pereira de Melo Queiroz, analisou a ação no dia 25 de maio e deferiu, em primeira instância, a antecipação dos efeitos da tutela solicitada pela Defensoria, indicando que as instituições, rés do processo, adotem as medidas necessárias para que E.G.P. seja submetida ao tratamento clínico experimental com a fosfoetanolamina sintética.“Acrescente-se ser impossível negar-se tratamento experimental a pessoa acometida de doença tão grave, em especial, para dar oportunidade à garantia de sobrevivência e dignidade de vida, já que não há qualquer outro recurso médico que viabilize sua cura”, finalizou a juíza em sua decisão.

A União e o Estado de Pernambuco já foram intimados. A DPU aguarda, ainda, a intimação do município de Jaboatão dos Guararapes, do Laboratório Pharma e da Fundação para o Remédio Popular (Furp) para que a decisão seja cumprida dentro do prazo fixado pela Justiça Federal.

 http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/157-noticias-pe-slideshow/31602-dpu-consegue-tratamento-com-fosfoetanolamina-para-paciente-no-recife

quarta-feira, 8 de junho de 2016

SEJA UM DOADOR VOCÊ TAMBÉM!


Defensores, servidores, terceirizados e estagiários da DPU/Recife

Participem da campanha interna para doação de sangue e medula óssea da DPU/Recife, em parceria com a DPPE e com o Hemope. Inscreva-se no Setor de Gestão de Pessoas da unidade até amanhã (09/06/2016). A coleta está agendada com o Hemope para o dia 26/08/2016. DOE SANGUE, SALVE VIDAS!

Informações importantes:

Doação de sangue - Para efetuar a doação de sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos (menor de 18 anos precisa estar acompanhado por um responsável legal e maiores de 60, na sua primeira doação, precisam de avaliação e aprovação médica), pesar no mínimo 50 quilos, ter frequência de pulso entre 60 e 100 bpm, não estar de jejum (precisa ter feito uma refeição leve antes) e não pode estar doente ou sentindo-se mal. De qualquer forma, o interessado passará por uma triagem na instituição para ver se apresenta todos os requisitos para ser doador. O procedimento dura cerca de uma hora e meia, sendo feito por profissionais de saúde treinados, com material de uso único, estéril e descartável. É coletada uma bolsa de sangue de aproximadamente 450 ml por doação.

Doação de medula óssea - Para ser um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 55 anos e boa saúde. O candidato precisa assistir uma palestra sobre a doação e assinar um termo de consentimento, efetivando sua intenção. Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue para testes. Os dados do doador voluntário seguem para o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e um sistema informatizado cruza as informações desses voluntários com os dados dos pacientes que precisam de transplante e estão cadastrados no Registro Nacional de Receptores de Medula óssea (Rereme). Quando é verificada a compatibilidade, o doador é chamado para exames complementares. Depois de avaliada a condição atual de saúde e confirmada a compatibilidade, o voluntário estará apto para realizar a doação.

EDITAL Nº 004/2016 – DPU/Recife, de 07 de junho de 2016


XVI Processo Seletivo Público para Formação de Cadastro Reserva de Estagiários(as) de Nível Superior da Área de Direito da Defensoria Pública da União no Recife

EDITAL Nº 004/2016 – DPU/Recife, de 07 de junho de 2016

Considerando os problemas relatados pelos candidatos que se submeteram à prova aplicada no dia 05/06/2016, especialmente aqueles que deveriam fazer provas no Espaço Aprendiz II, cujo endereço foi publicado equivocadamente pela instituição privada executora do Certame no edital nº 03/2016;

Considerando que as questões de prova da DPU não seguem a teoria de resposta ao item e que, portanto, não é possível refazer a prova apenas aos candidatos prejudicados com a garantia de que a nova prova terá igual complexidade da aplicada em 05/06/2016;

O defensor público-chefe da Defensoria Pública da União no Recife, no uso de suas atribuições institucionais e legais, com fundamento na Lei Complementar nº 80, de 12 de janeiro de 1994, resolve anular a aplicação das provas ocorridas no dia 05/06/2016. Será publicado edital específico com a nova data as provas e locais de aplicação em breve.

Recife, 07 de junho de 2016

André Carneiro Leão
Defensor Público-Chefe da DPU/Recife


Publicação do comunicado no site do CIEE: http://www.ciee.org.br/portal/estudantes/pe/pseletivo/documentos/dpu_recife_Edital4_Anulacao_jun16.pdf

quinta-feira, 2 de junho de 2016

XVI PROCESSO SELETIVO PÚBLICO PARA FORMAÇÃO DE CADASTRO RESERVA DE ESTAGIÁRIOS/AS DE NÍVEL SUPERIOR, DA ÁREA DE DIREITO, DA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO NO RECIFE.

COMUNICADO DE LOCAL DE PROVA
DATA: 05/06/2016
HORÁRIO: 09 horas


Os locais serão divididos por inscrições, conforme a seguir:

LOCAL 01: CEPEP - Centro de Profissionalização e Educação de Pernambuco
Endereço: Rua do Progresso, nº 350
Bairro: Soledade
CEP: 50070-020
Cidade: Recife/PE
Nº DE INSCRIÇÃO DE 001 À 821


LOCAL 02: Espaço Aprendiz II
Endereço: Avenida Manoel Borba, nº 469
Bairro Boa Vista
CEP: 50070-000
Estado/Cidade: Recife/PE
Nº DE INSCRIÇÃO DE 822 À 1218


LOCAL 03: Espaço Aprendiz I
Endereço: Rua do Progresso, nº 417
Bairro Soledade
CEP: 50070-025
Cidade: Recife/PE
Nº DE INSCRIÇÃO DE 1219 À 1323

 
http://www.ciee.org.br/…/dpu_recife_ComLocalProvaOK_jun16.p…

quarta-feira, 1 de junho de 2016

DPU, DPE e Hemope articulam campanha para doação de sangue no Recife

foto viviane souza ascom dppe
Foto: Viviane Souza/DPPE


Representantes da Defensoria Pública da União (DPU) no Recife, da Defensoria Pública Estadual de Pernambuco (DPPE) e da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) reuniram-se na última sexta-feira (27) para articular uma campanha de doação de sangue e captação de doadores de medula óssea, tendo como público-alvo defensores, servidores, terceirizados e estagiários das duas Defensorias. O objetivo é conseguir, no mínimo, 150 doadores na ação.


A reunião aconteceu na sede da DPPE, no bairro da Boa Vista, com a participação da defensora pública federal Fernanda Marques Cornélio, da defensora pública estadual Renata Portela e Rozilene Maria de Santana, assistente social do Hemope. A ideia é criar uma campanha interna nas duas Defensorias para captar nomes de interessados até o dia 9 de junho e articular com o Hemope o dia da coleta, que ocorrerá no segundo semestre deste ano, na sede da DPPE.

“Muitas pessoas têm medo de doar sangue e de se tornar um doador compatível para transplante de medula óssea. Tudo é muito mais simples e tranquilo do que muitos imaginam. Enquanto estivermos multiplicando o número de doadores da Defensoria do Estado e da União, faremos palestras dentro das instituições, mostrando vídeos e explicando todos os passos e pré-requisitos para se tornar um doador em potencial, além de tirarmos toda e qualquer dúvida”, destacou a assistente social do Hemope, Rozilene Maria de Santana.

Doação de sangue

Para efetuar a doação de sangue no Hemope é necessário apresentar documento oficial com foto, ter entre 16 e 69 anos (menor de 18 anos precisa estar acompanhado por um responsável legal e maiores de 60, na sua primeira doação, precisam de avaliação e aprovação médica), pesar no mínimo 50 quilos, ter frequência de pulso entre 60 e 100 bpm, não estar de jejum (precisa ter feito uma refeição leve antes) e não pode estar doente ou sentindo-se mal. De qualquer forma, o interessado passará por uma triagem na instituição para ver se apresenta todos os requisitos para ser doador.

O Hemope também tem um telefone para agendamento das doações: 0800-081-1535. O procedimento dura cerca de uma hora e meia, sendo feito por profissionais de saúde treinados, com material de uso único, estéril e descartável. É coletada uma bolsa de sangue de aproximadamente 450 ml por doação.

As doações podem ser feitas nas unidades hemoterápicas do Hemope nas cidades de Recife, Limoeiro, Palmares, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Salgueiro, Petrolina, Ouricuri, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada, além dos postos móveis de doação, cuja agenda é publicada periodicamente no site do Hemope (http://www.hemope.pe.gov.br).

Doação de medula óssea

Para ser um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 55 anos e boa saúde. O candidato precisa assistir uma palestra sobre a doação e assinar um termo de consentimento, efetivando sua intenção. Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue para testes.

Os dados do doador voluntário seguem para o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e um sistema informatizado cruza as informações desses voluntários com os dados dos pacientes que precisam de transplante e estão cadastrados no Registro Nacional de Receptores de Medula óssea (Rereme). Quando é verificada a compatibilidade, o doador é chamado para exames complementares. Depois de avaliada a condição atual de saúde e confirmada a compatibilidade, o voluntário estará apto para realizar a doação.

Com informações da Ascom da DPPE e do Hemope

http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/157-noticias-pe-slideshow/31370-dpu-dpe-e-hemope-articulam-campanha-para-doacao-de-sangue-no-recife