Promovido pela Defensoria Pública da União (DPU) no
Recife, o Cine Debate “Estelita: cidade, moradia e memória” aconteceu na tarde
da quinta-feira (2), no auditório da unidade, que fica no bairro da Boa Vista.
O evento foi aberto ao público e contou com a exibição de três curtas-metragens
e posterior discussão sobre as obras do Cais José Estelita, localizado na área
central da capital pernambucana.
O Cine Debate teve início com a exibição dos
curtas-metragens "Recife frio", de Kleber Mendonça Filho; “Recife,
cidade roubada", de Ernesto de Carvalho, Leon Sampaio, Luis Henrique Leal,
Marcelo Pedroso e Pedro Severien; e "À margem dos trilhos", de
Marcelo Pedroso e Pedro Severien.
Na sequência, instaurou-se um debate sobre as várias problemáticas das obras no Cais José Estelita, referentes ao Projeto Novo Recife, com a presença do defensor público chefe da DPU no Recife, Guilherme Ataíde Jordão; do vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL); da representante do grupo Direitos Urbanos, Cris Gouvêa; da representante do Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH), Tereza Mansi; e do representante da rede Coque RExiste, Moisés Francisco.
“O evento foi muito positivo e contribui para ampliar essa discussão do Estelita, seja do ponto de vista dos próprios movimentos sociais adentrarem nas instituições públicas, seja do ponto de vista de ampliar a atuação da Defensoria em parceria com os movimentos. A Defensoria também funciona como um agente de mediação e esse debate mostrou muito isso”, destacou o defensor Guilherme Ataíde Jordão lembrando a atuação da DPU no Recife, em 2014, em favor das famílias que moravam no local e seriam diretamente atingidas pelo Projeto Novo Recife, e no final de março de 2019, na mediação de conflitos entre movimentos sociais, polícia e construtora após a retomada das obras no Cais.
“Existe a pretensão de desenvolvimento econômico de um lado, mas também existe a questão da preservação do patrimônio histórico e paisagístico, além da relação que as pessoas mantêm com a cidade. O debate põe em destaque a questão jurídica e urbanística, e permite que a troca de ideias entre esses atores seja algo permanente, típico do que a Defensoria é e quer continuar sendo cada vez mais: uma instituição de interlocução dos mais variados segmentos da sociedade”, complementou Jordão.
Na sequência, instaurou-se um debate sobre as várias problemáticas das obras no Cais José Estelita, referentes ao Projeto Novo Recife, com a presença do defensor público chefe da DPU no Recife, Guilherme Ataíde Jordão; do vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL); da representante do grupo Direitos Urbanos, Cris Gouvêa; da representante do Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH), Tereza Mansi; e do representante da rede Coque RExiste, Moisés Francisco.
“O evento foi muito positivo e contribui para ampliar essa discussão do Estelita, seja do ponto de vista dos próprios movimentos sociais adentrarem nas instituições públicas, seja do ponto de vista de ampliar a atuação da Defensoria em parceria com os movimentos. A Defensoria também funciona como um agente de mediação e esse debate mostrou muito isso”, destacou o defensor Guilherme Ataíde Jordão lembrando a atuação da DPU no Recife, em 2014, em favor das famílias que moravam no local e seriam diretamente atingidas pelo Projeto Novo Recife, e no final de março de 2019, na mediação de conflitos entre movimentos sociais, polícia e construtora após a retomada das obras no Cais.
“Existe a pretensão de desenvolvimento econômico de um lado, mas também existe a questão da preservação do patrimônio histórico e paisagístico, além da relação que as pessoas mantêm com a cidade. O debate põe em destaque a questão jurídica e urbanística, e permite que a troca de ideias entre esses atores seja algo permanente, típico do que a Defensoria é e quer continuar sendo cada vez mais: uma instituição de interlocução dos mais variados segmentos da sociedade”, complementou Jordão.
ACAG/KNM
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União
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