terça-feira, 6 de setembro de 2016

Defensorias e Hemope fazem campanha de doação de sangue no Recife


A sexta-feira (2) foi um dia diferente para defensores, servidores, terceirizados e estagiários que trabalham na Defensoria Pública da União (DPU) no Recife e na Defensoria Pública do Estado de Pernambuco (DPPE). As duas instituições se uniram em prol de uma campanha que envolvia doação de sangue e cadastro de doadores de medula óssea, em parceria com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). A coleta de sangue aconteceu na sede da DPPE, no bairro da Boa Vista, no Recife.

A ação foi organizada pela defensora pública federal Fernanda Marques Cornélio juntamente com as defensoras públicas estaduais Ana Portela e Roberta Pitanga. “O Hemope é o único banco de sangue público do Estado e eles estão sempre precisando de doações. Soubemos que eles faziam parcerias com os órgãos públicos e resolvemos criar essa campanha”, destacou Fernanda Marques, que também fez a sua doação de sangue e complementou. “Esperamos incentivar outros órgãos públicos a tomar a mesma iniciativa.”

O defensor público-chefe da DPU no Recife, André Carneiro Leão, também marcou presença na ação. “A doação é um gesto de solidariedade. Não dói, não atrapalha a vida em nada, mas por outro lado representa muito para a vida de quem precisa”, afirmou Leão. O servidor Patrício Antônio Barbosa da Silva já é doador do Hemope há 10 anos e fez questão de fazer a sua parte nessa campanha. “Considero a doação uma forma humanitária de lidar com a sociedade. Comecei a doar na época em que praticava esportes pela Marinha. Acabei mantendo essa rotina por opção”, disse o economista.

A servidora Catarina Montarroyos Guedes Alcoforado Pacífico procurou a campanha principalmente por conta do cadastro de doadores de medula óssea. “Eu já sou doadora de órgãos e tecidos. Quando começamos a entender o problema de falta de doadores, acabamos nos sensibilizando. Então, porque não aumentar a chance de uma pessoa que precisa? Amanhã pode ser você ou um parente seu precisando”, disse a servidora. A defensora Maíra de Carvalho Pereira Mesquita também estava com o mesmo foco. “Não posso doar sangue por conta da minha hipoglicemia. Mas posso contribuir para o cadastro de doadores de medula óssea”, destacou a defensora.

A terceirizada Isabela Pereira dos Santos criou coragem e foi doar sangue pela primeira vez. “Minha mãe precisou de transfusão de sangue há mais de um ano e, desde então, eu tinha vontade de doar”, disse a jovem de 21 anos. Os estagiários da DPU no Recife também marcaram presença na ação. “Já tentei doar outras vezes em campanhas como essa, mas não estava em condições. É mais fácil aproveitar esse tipo de ação do que se deslocar até o Hemope”, afirmou o estagiário Caio Jordão.

A representante do Hemope e assistente social Isaura Capiberibe destacou que a Fundação trabalha sempre com déficit de algum tipo de sangue, principalmente os negativos e as plaquetas. “Essas oportunidades são maravilhosas porque é mais fácil doar no seu ambiente de trabalho do que se deslocar até o Hemope, ou até mesmo despertar para a necessidade de doação sem ter alguém próximo precisando”, finalizou.

Apesar da grande procura, muita gente foi considerada inapta temporariamente por conta de anemia, alergia ou alguma virose. Ao final do dia, o Hemope coletou 48 bolsas de sangue e 43 amostras para avaliação do cadastro de medula óssea. A data da próxima campanha de doação entre DPU, DPPE e Hemope já está marcada, será no dia 19 de maio de 2017, data em que se comemora o Dia Nacional da Defensoria Pública.

http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/157-noticias-pe-slideshow/32860-defensorias-e-hemope-fazem-campanha-de-doacao-de-sangue-no-recife