terça-feira, 27 de setembro de 2016
Atendimento ao público da DPU/Recife reabre após princípio de incêndio apenas para demandas urgentes
Considerando o princípio de incêndio ocorrido nas dependências da Defensoria Pública da União no Recife no último sábado (24) e os danos causados à Central de Informática e Telefonia da unidade, o atendimento ao público ficará restrito apenas às demandas consideradas urgentes no período de 28 de setembro a 13 de outubro.
Durante o horário de expediente (segunda a quinta-feira, das 8h às 15h), no período de 28 de setembro a 13 de outubro, apenas os casos urgentes serão atendidos na DPU/Recife, assim como já ocorre nos dias considerados como plantão de sobreaviso (sextas-feiras, sábados, domingos e feriados). São demandas consideradas urgentes aquelas que envolvam restrição à liberdade de locomoção, perecimento de direito e periclitação da vida e da saúde.
Um regime especial de funcionamento também foi estabelecido para o expediente interno durante o mesmo período. Todas as providências para resolver o problema até o dia 13 de outubro já estão sendo tomadas. A DPU no Recife funciona na Avenida Conde da Boa Vista n°800, Empresarial Apolônio Sales, 6° andar, Boa Vista.
Agradecemos a compreensão de todos.
Assessoria de Comunicação Social - DPU/Recife
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
DPU no Recife está com atendimento ao público temporariamente desativado
Um princípio de incêndio na central de informática da Defensoria Pública da União no Recife (PE) causou a suspensão temporária do atendimento ao público na unidade. O defensor público-chefe na capital pernambucana, Igor Roberto Albuquerque Roque, divulgou nota sobre o incidente:
Nota DPU no Recife - 26/09/2016
A Defensoria Pública da União no Recife
informa a todos os assistidos que o atendimento ao público ficará
temporariamente fechado por conta de um princípio de incêndio nas
dependências da unidade no sábado (24).
O princípio de incêndio atingiu a
central de informática e telefonia da DPU no Recife, comprometendo, além do
atendimento ao público, o trabalho administrativo da unidade.
As providências para resolver o problema já estão sendo tomadas, porém ainda não se tem uma previsão do retorno das atividades.
Pedimos desculpas pelo transtorno e agradecemos a compreensão de todos.
Igor Roberto Albuquerque Roque
Defensor público-chefe da DPU no Recife
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
DPU atua para impedir descontos indevidos em aposentadoria no Recife
A Defensoria Pública da
União (DPU) no Recife atuou para impedir descontos indevidos de empréstimos
consignados na aposentadoria de J.L.S. A Justiça Federal em Pernambuco
determinou o cancelamento dos descontos e condenou os bancos a restituírem, em
dobro, os valores descontados indevidamente no seu benefício previdenciário e
ao pagamento de uma indenização por danos morais.
J.L.S. procurou a DPU no
Recife e relatou que desde janeiro de 2013 estava sofrendo descontos indevidos
no seu benefício previdenciário de empréstimos consignados feitos nos bancos
Bradesco, no valor de R$. 1.285; Bonsucesso, no valor de R$ 4.433,83;
Mercantil, no valor de R$. 441,76; e Gerador, no valor de R$ 800, os quais não
reconhecia como tomados por ele.
O assistido da DPU contou
que não conseguiu resolver a situação de tantos empréstimos fraudulentos nas
instituições financeiras e nem no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Ele disse que registrou boletim de ocorrência policial, em março de 2015,
relatando ser vítima de estelionato/fraude. E que passou a ter dificuldade para
dormir devido aos problemas causados por esses saques.
A defensora pública
federal Ana Carolina Cavalcanti Erhardt atuou no caso e requereu a imediata
cessação dos descontos indevidos, com antecipação de tutela, e o ressarcimento
em dobro dos valores descontados do benefício do requerente. “Bem como,
indenização por danos morais em quantum a ser apurada por este Juízo”,
acrescentou.
A juíza federal da 19ª
Vara Federal de Pernambuco, Marília Ivo Neves, constatou que o objeto da
controvérsia era se verificar se J.L.S. havia firmado ou não contrato de
empréstimo consignado com as instituições financeiras. “Reputo que a cópia do
instrumento do contrato é essencial para provar a existência do vínculo
jurídico entre o autor e a instituição financeira consignante, o que não
ocorreu nos autos”, registrou.
Na sentença, a magistrada
determinou que o INSS adote as providências necessárias ao cancelamento dos
descontos efetuados e condenou os bancos, Mercantil do Brasil, Gerador,
Bonsucesso, Bradesco Financiamentos a restituírem, em dobro, os valores
descontados indevidamente no benefício previdenciário do cidadão,
correspondentes aos contratos de empréstimo consignado, até a finalização dos
descontos. Também condenou os bancos e o INSS, subsidiariamente, ao pagamento
de indenização por danos morais, no valor de R$ 5 mil para cada um dos
empréstimos fraudulentos configurados.
STM reverte condenação por insubmissão de médico militar assistido pela DPU
O Superior Tribunal Militar (STM)
reformou decisão do Conselho Permanente de Justiça para o Exército da 7ª
Circunscrição Judiciária Militar (CJM) e absolveu de crime de insubmissão
(deixar de se atender à apresentação dentro do prazo marcado) o aspirante a
oficial médico militar D.S.C.P. Ele havia sido convocado para incorporação após
se graduar em medicina, mesmo possuindo o Certificado de Dispensa de
Incorporação.
Em julgamento do plenário do STM
ocorrido no dia 15 de agosto, os ministros aprovaram por maioria o pedido de
absolvição impetrado pela Defensoria Pública da União (DPU) nos termos do voto
da ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, com base no Artigo 439,
alínea b, do Código de Processo Penal Militar, considerando que a conduta do
acusado não constituiu infração penal. O termo de insubmissão foi aberto em
1º/02/2015 e o aspirante chegou a cumprir 13 dias de menagem, punição em que o
imputado fica retido no local onde presta serviço.
O aspirante foi convocado para
apresentação ao 14º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Jaboatão dos
Guararapes (PE), justamente no dia 1º/02/2015. Ocorre que D.S.C.P. se
apresentou voluntariamente (sem condução forçada) somente no dia 8/04/2015,
tendo se dirigido ao Quartel General da 7ª Região Militar, no Recife, onde foi
submetido à inspeção de saúde e admitido, passando a cumprir a menagem no
quartel do batalhão de infantaria. Ele, entretanto, já havia se alistado em
2002, quando recebeu certificado de dispensa.
A questão jurídica de base foi a
aplicação ou não, ao caso, da Lei 12.336, de 26 de outubro de 2010, que regula
a prestação do serviço militar obrigatório para os concluintes dos cursos de
medicina, veterinária, odontologia e farmácia, usado pelo Exército para sua
convocação. Ocorre que o aspirante concluiu o curso em 2009, na vigência da lei
anterior, em que a obrigação vinculava apenas os estudantes que tivessem obtido
o adiamento de incorporação. D.S.C.P., entretanto, havia sido dispensado por
excesso de contingente e, neste sentido, não poderia ser convocado após a
graduação.
“O que se conclui, pela análise
temporal dessas leis, é que a lei 12.336 nunca poderia ser aplicada ao caso do
apelante, pois em assim fazendo se está violando o princípio da
irretroatividade da lei com efeitos penais mais gravosa, o que implicaria em
prejuízo para o apelante, ao atentar contra ato jurídico perfeito, uma vez que
o Certificado de Dispensa de Incorporação havia sido emitido em 2002”, alegou a
defensora pública federal Carolina Cicco do Nascimento nas razões de apelação.
Em sustentação do argumento, a
defensora federal ainda reuniu jurisprudência do próprio STM e do Superior
Tribunal de Justiça considerando que os estudantes da área da saúde dispensados
por excesso de contingente não estão sujeitos ao serviço militar obrigatório na
vigência da Lei 12.336/10. Além disso, Carolina Cicco adicionou que o tipo
legal da insubmissão (Artigo 183 do Código Penal Militar) requer o dolo do
agente, ou seja, demonstração da vontade livre e consciente de recursar-se ao
serviço militar, o que não ocorreu.
DSO
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União
DPU reverte sentença de caso de pensão por morte na Turma Recursal
M.F.E.A., 61 anos, procurou a Defensoria Pública da
União (DPU) no Recife após a morte do seu marido e a negativa do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) em conceder o benefício de pensão por morte,
alegando falta de qualidade de segurado. A Defensoria acionou a Justiça Federal
alegando erro de atuação do INSS enquanto o segurado ainda estava vivo e teve o
pedido julgado improcedente na primeira instância. Após sustentação oral na
Turma Recursal, a sentença foi anulada para averiguar, via perícia judicial
indireta, se o falecido tinha a condição de segurado no início da sua
incapacidade.
A idosa conviveu por mais de 44 anos com J.S.A.A., sendo 35 anos de casados.
Ele trabalhava e ela cuidava do lar. Após a morte do marido, M.F.E.A. requereu
junto ao INSS o recebimento da pensão por morte, em abril de 2015, mas teve o
pedido foi negado sob o argumento de falta de qualidade do segurado.
A defensora pública federal Ana Carolina Cavalcanti
Erhardt, que acompanhou o caso, destacou na petição inicial que houve um erro
do INSS quando se negou ao falecido, na época em que ainda mantinha a qualidade
do segurado, a concessão ao benefício de auxílio-doença, sob a justificativa de
falta de incapacidade. “O assistido já era portador de câncer no esôfago quando
do indeferimento, o que seria suficiente para o deferimento do benefício e
consequente manutenção da qualidade de segurado”, destacou Ana Erhardt.
A sentença de primeira instância, proferida em
fevereiro de 2016, considerou o pedido improcedente e a Defensoria entrou com
um recurso inominado pedindo a reforma da sentença. O processo seguiu para a
Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Pernambuco, onde
contou com a sustentação oral do defensor público federal Renato Moreira Torres
e Silva em abril.
O acórdão da Turma Recursal deu provimento parcial ao
recurso da Defensoria, anulando a sentença de primeira instância e determinando
a realização de perícia indireta para averiguar a data de início da incapacidade
do instituidor. A perícia judicial foi realizada em maio. “É provável que o
falecido tenha piorado gradativamente e estivesse impossibilitado para
atividades com esforço físico conforme atestam lados datados de 2010 e 2011.
Foi constatada incapacidade total e definitiva em 13/06/2014, indicação de
transplante hepático e descrição quadro grave”, afirmou o perito médico-legal
Clovis Cezar de Mendoza, encerrando o seu laudo.
O laudo pericial reforçou a tese da DPU de que o
falecido ainda teria a qualidade de segurado no início da sua incapacidade e
que, consequentemente, M.F.E.A. teria direito ao recebimento da pensão por
morte. A DPU no Recife aguarda o posicionamento da Justiça sobre perícia
realizada.
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
DPU atua para garantir benefício para crianças com microcefalia no Recife
A microcefalia vem sendo
uma área de constante atuação da Defensoria Pública da União (DPU) no Recife
desde o final de 2015. Além de prestar orientação jurídica para as famílias, a
Defensoria também vem atuando judicial e extrajudicialmente em alguns casos em
que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está negando o Benefício de
Prestação Continuada (BPC-Loas).
A mãe de A.I.M.S., que tem
microcefalia e está com dois anos e três meses, procurou a DPU no Recife em
novembro de 2015 informando que o INSS havia negado o benefício de prestação
continuada em virtude da renda familiar. A criança passou por uma perícia
médica na unidade e a família passou por uma perícia social em sua residência.
Ambas as perícias foram anexadas ao processo judicial que foi acompanhado pela
defensora pública federal Fernanda Marques Cornélio. A sentença de primeira
instância foi emitida no final do mês de maio, condenando o INSS a implantar o
benefício solicitado e a pagar os atrasados desde a data de solicitação
administrativa.
O INSS recorreu da
decisão, reforçando a questão da renda familiar, e a Turma Recursal acatou o
recurso. A defensora Maíra de Carvalho Pereira Mesquita protocolou embargos de
declaração por omissão e erro material no acórdão da Turma Recursal. A
defensora destacou que valores oriundos de programas sociais não devem ser
computados na renda familiar, bem como citou a inconstitucionalidade do trecho
da Lei Orgânica da Assistência Social (Lei 8.742/1993) que prevê como critério
para a concessão do benefício a renda familiar mensal per capita inferior
a um quarto do salário mínimo, considerando que esse critério está defasado
para caracterizar a situação de miserabilidade. A DPU no Recife aguarda nova
avaliação judicial do caso.
Além da atuação judicial,
a Defensoria Pública da União também preza por outra função institucional,
prevista na Lei Complementar 80/1994, que é a solução extrajudicial de
litígios. L.V.N.V. tem 10 meses e é portadora de microcefalia. Sua mãe procurou
a DPU no Recife em julho deste ano após receber a negativa de concessão do
BPC-Loas em um processo administrativo em curso no INSS do município de
Jaboatão dos Guararapes (PE).
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Assistentes sociais da DPU participam de congresso no Recife
Escolhidas por meio de seleção interna, servidoras da
Defensoria Pública da União (DPU) participaram da 15ª edição do Congresso
Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS), entre os dias 5 e 9 de setembro de
2016, no Centro de Convenções de Olinda (PE). As assistentes sociais destacaram
a importância do encontro para a atividade prática na DPU. O resultado da
seleção foi divulgado no Edital 78/2016, publicado no Boletim Eletrônico
Interno 165/2016.
Com o tema os “80 anos do Serviço Social no Brasil – a certeza
na frente, a história na mão”, o evento comemorou algumas datas significativas
para a trajetória da profissão. Os 80 anos de criação do primeiro curso marca o
início do serviço social no Brasil. Além disso, são 60 anos de fundação da
Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (Abepss) e 20 anos
das Diretrizes Curriculares.
A assistente social Simone Guerra, da DPU no Recife,
afirmou que o CBAS é um evento de extrema relevância para o Serviço Social, na
medida em que representa uma oportunidade de reavaliar a profissão e,
consequentemente, repensar a prática cotidiana nas diversas áreas de trabalho.
“Permite-nos realinharmos nossas intervenções, reafirmando nosso compromisso
com o projeto ético e político da profissão na direção de defesa e garantia de
direitos”, disse Guerra.
Maria Josélia Menezes, assistente social da DPU de
Manaus, ressaltou que a participação no encontro foi uma boa oportunidade de
formação continuada e conhecer as colegas da DPU de outros estados. “Foi muito
bom para refletir a nossa prática para atender melhor os assistidos”, destacou
Menezes.
DPU busca solução extrajudicial para moradia em Fernando de Noronha
A Defensoria
Pública da União (DPU) no Recife buscará uma solução administrativa para a
questão da moradia em Fernando de Noronha. Representantes da DPU estiveram no
arquipélago de 29 de agosto a 1º de setembro e testemunharam uma grave situação
de déficit habitacional.
O defensor público federal
Igor Roque afirmou que encontrou em Fernando de Noronha um problema fundiário
muito grave. De acordo com Roque, existe uma estimativa que mais de 450
famílias sem moradia. “A gente tem que sentar, discutir e procurar uma
alternativa na via administrativa. Conversando com a Administração da Ilha, com
o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), com o
Estado de Pernambuco, com a União Federal para tentar construir uma solução
onde não se prejudique os residentes da Ilha, as pessoas que estão lá há 50 ou
30 anos e não têm alternativa”, afirmou o defensor.
Uma alternativa para o
problema, segundo Roque, seria alterar o plano de manejo (documento que
descreve aspectos geográficos e socioeconômicos da Área de Proteção
Ambiental-APA), que é uma solução que já está sendo proposta pelo Conselho
Distrital (espécie de Câmara de Vereadores) do arquipélago, mas que depende dos
órgãos ambientais. Apenas 30% da área do arquipélago é APA, podendo sofrer
algum manejo humano, e o restante é área do Parque Nacional Marinho, de
preservação permanente. “Pegar as zonas que já tem a interferência humana para
destinar à utilização das famílias”, disse Roque.
Roque ressaltou achar
essencial a visita da DPU, porque a instituição estava à margem desse problema.
“Não tínhamos conhecimento até por uma questão geográfica. Então quando nós
fomos demandados e fomos até lá, a gente confirmou o problema do Galpão da
Quixaba e descobriu alguns outros problemas”, afirmou o defensor.
A assistente social da DPU
no Recife, Simone Guerra, disse que foi muito importante para conhecer a
realidade concreta dos moradores do Galpão Quixaba. Ela destacou que a visita
também possibilitou a identificação de diversas problemáticas relacionadas à
questão habitacional na Ilha. “Trata-se de um cenário bastante diverso daqueles
encontrados nas áreas mais urbanizadas das cidades de um modo geral. Apresenta
nuances bem específicas que necessitariam de um estudo aprofundado daquela
realidade”, ressaltou a assistente social.
O conselheiro distrital
Ailton Júnior disse que a visita da DPU foi bem recebida pela população. “Visto
que aqui a gente tem vários entes como Aeronáutica, ICMBio, Marinha, Iphan
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que atuam em Fernando
de Noronha, que estão diretamente ligados à vida da população e em consequência
disso também existem pessoas carentes que precisam de defensores públicos’,
disse o conselheiro.
Quixaba - A
Defensoria Pública da União (DPU) no Recife foi procurada por representantes de
moradores de Fernando de Noronha, no dia 16 de agosto, para que o órgão atue em
favor de nove famílias no processo de reintegração de posse movida pelo
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), referente a
um terreno onde está localizado um galpão na Vila da Quixaba.
A DPU no Recife pediu
habilitação no processo judicial. A instituição necessitou fazer um
levantamento de todas as informações disponibilizadas pelos representantes das
famílias, ver as documentações existentes e analisar a situação de cada morador
do galpão da Quixaba. Considerando a urgência do levantamento de dados para a
execução de uma assistência jurídica mais adequada, a DPU no Recife enviou para
Fernando de Noronha o defensor público federal Igor Roberto Albuquerque e a
assistente social Simone Guerra para avaliar a situação das famílias e colher
informações para o processo.
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
DPU se reúne com Conselho Pastoral dos Pescadores e agenda mutirões em PE
Com o objetivo de fazer um levantamento das demandas
jurídicas da comunidade de pescadores artesanais em Pernambuco e agendar
mutirões de atendimento, representantes da Defensoria Pública da União (DPU) no
Recife e do Conselho Pastoral de Pescadores (CPP) se reuniram, na segunda-feira
(5), na sede da DPU, no centro da capital pernambucana.
Participaram do encontro os defensores públicos
federais André Carneiro Leão e Luaní Melo, representando a DPU no Recife, além
de Ornela Fortes de Melo e Severino Antônio Santos, do CPP Regional Nordeste -
que abrange os estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Alagoas e
Sergipe.
“A pastoral tem mais de 40 anos, surgiu em Olinda e
virou uma entidade de caráter nacional. As principais demandas são referentes à
identidade do pescador artesanal, aos locais tradicionais de pesca e à violação
dos direitos deles pelo Estado”, destacou Ornela Fortes de Melo.
Nesse sentido, a defensora Luaní Melo lembrou qual a ligação direta desses
trabalhadores com a DPU. “A categoria de pescadores artesanais é considerada
uma categoria de segurado especial, ou seja, público-alvo da DPU na área
previdenciária”, disse.
Durante a reunião, foram agendados dois tipos de
mutirões de atendimento, alguns nas sextas-feiras, para as comunidades
abrangidas pela Região Metropolitana do Recife (RMR), e os demais nos finais de
semana, dentro do projeto DPU para Todos, para cidades fora da RMR.
Dentro da região metropolitana, foram marcados os
atendimentos para as comunidades de pescadores artesanais da Ilha de Deus e do
município de Jaboatão dos Guararapes, em setembro e outubro, respectivamente.
Após essas experiências, serão marcadas datas para os atendimentos nos
municípios de Itapissuma e Igarassu.
No que se refere ao projeto DPU para Todos, foram
reservados quatro finais de semanas, de outubro a dezembro, para atendimento
das comunidades de pescadores artesanais nas cidades de São José da Coroa
Grande, Goiana, Tamandaré e Sirinhaém.
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
Bom Dia Pernambuco (BDPE) / Globo Recife - 06/09/2016
Confira as duas entradas ao vivo no Programa BDPE, da Globo
Recife, na manhã da última terça-feira (06), sobre o mutirão de atendimento
para a população em situação de rua. A entrevista foi com o defensor
público-chefe da DPU no Recife, André Carneiro Leão.
1ª parte da entrevista (bloco 2 do BDPE): http://g1.globo.com/pernambuco/bom-dia-pe/videos/t/integras/v/bom-dia-pernambuco-terca-feira-06092016-2-bloco/5284847/
2ª parte da entrevista (bloco 5 do BDPE): : http://g1.globo.com/pernambuco/bom-dia-pe/videos/t/integras/v/bom-dia-pe-terca-feira-060916-5-bloco/5285324/
Mutirão da DPU atende população em situação de rua no Recife
A Defensoria Pública da União (DPU) no Recife promoveu
um mutirão de atendimento para a população em situação de rua nesta terça-feira
(6). A ação começou às 8h e seguiu até às 13h, atendendo mais de cem pessoas
que foram até o Convento de Santo Antônio, localizado no centro do Recife.
Com a divulgação da ação, vários interessados acabaram
procurando o mutirão, sem necessariamente serem moradores em situação de rua,
mas todos foram atendidos. “A quantidade de pessoas superou nossas
expectativas. Esperávamos atender apenas a população de rua, mas acabamos
recebendo outras pessoas com dúvidas jurídicas”, destacou o defensor
público-chefe da DPU no Recife, André Carneiro Leão.
Segundo o defensor, o mutirão serviu para fazer um
levantamento das principais demandas da população em situação de rua. “Agora,
precisamos tentar garantir o direito dessas pessoas e planejar novas ações em
cima das principais demandas”, complementou André Carneiro Leão.
Para o defensor José Henrique Bezerra Fonseca, o objetivo da ação foi atingido.
“Muitos moradores em situação de rua chegaram querendo informações sobre o
aluguel social, sobre moradia. Também atendi casos de benefício assistencial ao
idoso e ao deficiente, assim como saque de FGTS e PIS”, afirmou José Henrique.
M.L.G.L., de 49 anos, foi uma das interessadas no tema
moradia. “Faz muito tempo que estou na rua. Quero uma moradia para mim”, disse.
Já R.B.L., de 47 anos, quer a segunda via de documentos. “Perdi meus documentos
e preciso tirar tudo de novo para poder dar entrada na minha aposentadoria por
invalidez”, destacou.
Além dos defensores André Carneiro Leão e José Henrique
Bezerra Fonseca, participaram do mutirão os defensores Gustavo Hahnemann,
Djalma Pereira, Geraldo Vilar, Natália Alem, Maíra de Carvalho, Tarcila Maia,
Luaní Melo, Marília Milfont e Barbara Melo, o servidor Francisco Sotero, os
terceirizados Alufa Licutã e Helton Melo e cerca de dez estagiários da DPU no
Recife.
A ação também teve o apoio do Coletivo Unificado
População em Situação de Rua (PSR), que preparou e serviu lanche para essas
pessoas após o atendimento no mutirão. Fazem parte do Coletivo Unificado PSR os
grupos: Pastoral do Povo de Rua, Seja Mudança, Ronda Noturna, Comunidade dos
Viventes, Pão Nosso de Cada Noite, Livres, Transformar, Projeto Dragão, Amma,
Samaritanos, Cirineus, Anjos Missionários, Ronda, Casa da Rocha, Flores no Asfalto,
Visão Mundial, Prosol, Projeto Fábrica, Jocum, Braços Abertos, Recife do Bem,
CECPJ e Movimento População de Rua.
http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/157-noticias-pe-slideshow/32884-mutirao-da-dpu-atende-populacao-em-situacao-de-rua-no-recife
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Defensorias e Hemope fazem campanha de doação de sangue no Recife
A sexta-feira (2) foi um dia diferente para
defensores, servidores, terceirizados e estagiários que trabalham na Defensoria
Pública da União (DPU) no Recife e na Defensoria Pública do Estado de
Pernambuco (DPPE). As duas instituições se uniram em prol de uma campanha que
envolvia doação de sangue e cadastro de doadores de medula óssea, em parceria
com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). A coleta de
sangue aconteceu na sede da DPPE, no bairro da Boa Vista, no Recife.
A ação foi organizada pela defensora pública federal
Fernanda Marques Cornélio juntamente com as defensoras públicas estaduais Ana
Portela e Roberta Pitanga. “O Hemope é o único banco de sangue público do
Estado e eles estão sempre precisando de doações. Soubemos que eles faziam
parcerias com os órgãos públicos e resolvemos criar essa campanha”, destacou
Fernanda Marques, que também fez a sua doação de sangue e complementou.
“Esperamos incentivar outros órgãos públicos a tomar a mesma iniciativa.”
O defensor público-chefe da DPU no Recife, André
Carneiro Leão, também marcou presença na ação. “A doação é um gesto de
solidariedade. Não dói, não atrapalha a vida em nada, mas por outro lado
representa muito para a vida de quem precisa”, afirmou Leão. O servidor Patrício
Antônio Barbosa da Silva já é doador do Hemope há 10 anos e fez questão de
fazer a sua parte nessa campanha. “Considero a doação uma forma humanitária de
lidar com a sociedade. Comecei a doar na época em que praticava esportes pela
Marinha. Acabei mantendo essa rotina por opção”, disse o economista.
A servidora Catarina Montarroyos Guedes Alcoforado
Pacífico procurou a campanha principalmente por conta do cadastro de doadores
de medula óssea. “Eu já sou doadora de órgãos e tecidos. Quando começamos a
entender o problema de falta de doadores, acabamos nos sensibilizando. Então,
porque não aumentar a chance de uma pessoa que precisa? Amanhã pode ser você ou
um parente seu precisando”, disse a servidora. A defensora Maíra de Carvalho
Pereira Mesquita também estava com o mesmo foco. “Não posso doar sangue por
conta da minha hipoglicemia. Mas posso contribuir para o cadastro de doadores
de medula óssea”, destacou a defensora.
A terceirizada Isabela Pereira dos Santos criou coragem
e foi doar sangue pela primeira vez. “Minha mãe precisou de transfusão de
sangue há mais de um ano e, desde então, eu tinha vontade de doar”, disse a
jovem de 21 anos. Os estagiários da DPU no Recife também marcaram presença na
ação. “Já tentei doar outras vezes em campanhas como essa, mas não estava em
condições. É mais fácil aproveitar esse tipo de ação do que se deslocar até o
Hemope”, afirmou o estagiário Caio Jordão.
A representante do Hemope e assistente social Isaura
Capiberibe destacou que a Fundação trabalha sempre com déficit de algum tipo de
sangue, principalmente os negativos e as plaquetas. “Essas oportunidades são
maravilhosas porque é mais fácil doar no seu ambiente de trabalho do que se
deslocar até o Hemope, ou até mesmo despertar para a necessidade de doação sem
ter alguém próximo precisando”, finalizou.
Apesar da grande procura, muita gente foi considerada
inapta temporariamente por conta de anemia, alergia ou alguma virose. Ao final
do dia, o Hemope coletou 48 bolsas de sangue e 43 amostras para avaliação do
cadastro de medula óssea. A data da próxima campanha de doação entre DPU, DPPE
e Hemope já está marcada, será no dia 19 de maio de 2017, data em que se
comemora o Dia Nacional da Defensoria Pública.
http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/157-noticias-pe-slideshow/32860-defensorias-e-hemope-fazem-campanha-de-doacao-de-sangue-no-recife
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
DPU no Recife começa a mapear famílias de área do DNIT na BR-232
O processo de desapropriação de uma área localizada às margens da BR-232, no Recife (PE), teve início em 2011 e foi movido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). No mesmo ano, a Defensoria Pública da União (DPU) no Recife foi procurada por alguns moradores e pediu habilitação no processo. No despacho mais recente da ação, em junho de 2016, o Estado de Pernambuco informou não ter condições de realizar o cadastro das famílias e o Setor de Serviço Social da DPU no Recife resolveu começar a mapear a área. Os trabalhos começaram no dia 26 de agosto.
Nesse despacho do processo de desapropriação foi anexado um ofício expedido pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Pernambuco (SDSCJ). No documento, a secretaria esclarece que não tem estrutura que possibilite realizar o cadastro das famílias residentes na área, uma vez que tal ação seria de responsabilidade da Secretaria de Habitação do Estado (SECHAB). Por sua vez, a SECHAB teria informado que a área em questão é objeto de litígio envolvendo as famílias e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), tendo a Chesf realizado um cadastro dessas famílias.
Considerando a dificuldade do estado em garantir esse cadastramento, a defensora pública federal Nathalia Laurentino Cordeiro Maciel, responsável pelo caso na unidade, requereu dilatação do prazo, no dia 28 de julho, para que a Defensoria possa continuar diligenciando no sentido de identificar e cadastrar as famílias envolvidas diretamente nesse caso.
Com essa intenção, a assistente social Simone Guerra e a socióloga Wanessa Gonzaga, ambas do Setor de Serviço Social da DPU no Recife, marcaram reunião com alguns moradores da área, no auditório instituição, na manhã de sexta-feira (26). Cerca de 20 moradores compareceram.
“A DPU pediu que o DNIT informasse exatamente qual era a área requerida, que eles dessem um limite para que pudéssemos procurar as famílias que seriam atingidas diretamente. Então, o DNIT elaborou um relatório com fotos e coordenadas dos locais. Agora precisamos da ajuda de vocês para identificar esses locais e as famílias que estão dentro desses limites”, destacou Wanessa Gonzaga na reunião.
Após entender a área demarcada pelo DNIT, os moradores receberam um formulário de identificação que será levado para a comunidade e distribuído entre as famílias envolvidas. Eles se comprometeram a colaborar e devolver os formulários devidamente preenchidos o mais breve possível.
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