quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Defensoria participa de audiência do MPPE sobre vagas de UTI no Recife

Foto: Ascom MPPE

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) organizou uma audiência sobre os problemas de vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do estado. Para debater o tema, foram convidados representantes da Defensoria Pública da União (DPU) no Recife, da Defensoria Pública de Pernambuco (DPPE), da Secretaria Estadual de Saúde, do Ministério Público Federal (MPF), do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) e do Tribunal de Justiça de Pernambuco, além da presença por videoconferência da Justiça Federal (JFRN) e da DPU no Rio Grande do Norte.

O encontro aconteceu no dia 29 de julho, na sede do MPPE, bairro de Santo Antônio, no Recife, por iniciativa da promotora de Justiça de Defesa da Cidadania com atuação na Defesa da Saúde da Capital, Helena Capela. “Agradeço a todos pela presença. Tive uma conversa inicial com a defensora Ana Carolina Erhardt, que soube da atuação do Ministério Público na área da saúde, se interessou e achou que devêssemos realizar esse encontro para chegarmos a um consenso nessa problemática que é a questão da UTI”, destacou a promotora no início da audiência.

Citada por Helena Capela como incentivadora da ação, a defensora pública federal Ana Carolina Cavalcanti Erhardt estava presente na audiência. “A ideia de fazer a reunião é para tentar harmonizar as diversas instituições jurídicas que lidam diariamente com esse problema tão complexo que é a UTI, principalmente a UTI pediátrica. Então, pensamos em nos reunir para tentar fazer um trabalho mais coeso, para entender melhor o problema. Sabemos que a intervenção do judiciário nas políticas públicas precisa ser feita com toda cautela possível. Precisamos de uma atuação mais coordenada”, destacou Ana Erhardt, que estava acompanhada de outros representantes da DPU no Recife: os defensores públicos federais José Henrique Fonseca, Gustavo Hahnemann e Tarcila Maia, além da médica perita Raissa Inojosa.

O objetivo do encontro era firmar parceria com os órgãos envolvidos e pressionar o Executivo Estadual a dar uma solução ao problema crônico de falta de leitos de UTI em Pernambuco. A Defensoria Pública da União deu início a uma ação civil pública (ACP) sobre a falta de leitos de UTI no início de 2016, no Recife, por meio do defensor José Henrique Fonseca. O MPPE também tem um procedimento administrativo sobre o assunto, instaurado em 2009, sobre a mesma problemática e com o objetivo de tentar resolver a questão de forma extrajudicial, firmando um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Para José Henrique Fonseca, a aproximação entre as instituições é muito relevante. “Tanto para unir forças como para otimizar os trabalhos, evitando-se a repetição de procedimentos idênticos por órgãos distintos, o que seria contraproducente. Tanto é que, ao final, nos encaminhamentos, ficou definido que tentaríamos uma reunião direta com o governador, como última tentativa de convencê-lo a firmar um Termo de Ajustamento de Conduta, comprometendo-se a ampliar os leitos e resolver o problema em prazo razoável. Caso não seja firmado TAC, será avaliada a conveniência de ajuizarmos uma ACP conjuntamente”, finalizou o defensor.


terça-feira, 30 de agosto de 2016

DPU vai analisar caso dos moradores do galpão da Quixaba em F. de Noronha

Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo

A Defensoria Pública da União (DPU) no Recife foi procurada por representantes de moradores de Fernando de Noronha, no dia 16 de agosto, para que o órgão atue em favor de nove famílias no processo de reintegração de posse movida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), referente a um terreno onde está localizado um galpão na Vila da Quixaba. A Defensoria vai enviar um defensor público federal e uma assistente social da unidade, na tarde dessa segunda-feira (29), para colher informações e fazer um levantamento real da situação dessas famílias no arquipélago.

A DPU no Recife pediu habilitação no processo judicial ainda no dia 16 de agosto. O órgão precisa, agora, fazer um levantamento de todas as informações disponibilizadas pelos representantes das famílias, ver as documentações existentes e analisar a situação de cada morador do galpão da Quixaba. Considerando a urgência do levantamento de dados para a execução de uma assistência jurídica mais adequada, a DPU no Recife vai enviar para Fernando de Noronha o defensor público federal Igor Roberto Albuquerque Roque e a assistente social Simone Guerra para avaliar a situação das famílias e colher informações para o processo.

“Essa viagem também servirá para avaliarmos a necessidade de atuação da DPU em Noronha nos outros casos envolvendo entes federais e ilhéus”, destacou Igor Roberto Albuquerque Roque, defensor público-chefe substituto da DPU no Recife e responsável pelo processo do caso de Quixaba na unidade. Além desse processo, a DPU também já foi informada sobre a existência dos casos do antigo Hotel Esmeralda e do Bairro dos Três Paus.

Os representantes da DPU no Recife seguem para Noronha na tarde desta segunda-feira (29), onde ficam até a tarde da próxima quinta-feira (1º).

Convênio 

Antes da reunião com os representantes de moradores de Fernando de Noronha, houve um primeiro contato do defensor público-chefe da unidade, André Carneiro Leão, com o administrador da ilha, Luís Eduardo Antunes, sobre um possível convênio entre as instituições para atuação da DPU no arquipélago, como já ocorre com a Defensoria Pública do Estado de Pernambuco. Fernando de Noronha é um dos 35 municípios que fazem parte da jurisdição da Justiça Federal no Recife.

http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/44-noticias-pe-geral/32718-dpu-envia-representantes-para-analisar-situacao-dos-moradores-do-galpao-da-quixaba-em-noronha


Famílias de crianças com microcefalia recebem orientação jurídica no Recife


Famílias de crianças com microcefalia receberam orientação jurídica da Defensoria Pública da União (DPU) no Recife. A União de Mães de Anjos (Uma) procurou a DPU após surgirem muitas dúvidas entre as mães sobre a prioridade anunciada pelo Governo Federal no programa Minha Casa, Minha Vida. O encontro aconteceu no auditório da DPU, na sexta-feira (12).

O Governo Federal anunciou, em julho, uma mudança no programa Minha Casa, Minha Vida. A ação dará prioridade a famílias com crianças nascidas com microcefalia, dispensando-as do sorteio para serem incluídas no projeto. O anúncio foi feito pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo, em solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília.

Germana Soares, mãe de Guilherme, afirmou que as famílias estão cheias de dúvidas. “As informações estão muitos desencontradas. Sobre quem tem direito, onde tem que ir, a questão da renda”, explicou Soares.

O defensor público federal André Carneiro Leão, chefe da DPU no Recife, destacou que a DPU tem a função de orientação jurídica e que a reunião com as famílias serve para prestar esse serviço de fundamental importância. “Essa questão do Minha Casa, Minha Vida é nova e agora que vocês estão sendo beneficiadas, vamos entrar em contato com as instituições para dar um apoio a vocês”, disse Leão.

O encontro também serviu para as famílias terem informações sobre outras questões de competência da DPU, como o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC/Loas).

Reunião com o governo do estado


Leão reuniu-se também com representantes da Secretaria Estadual de Habitação e da Companhia Estadual de Habitação e Obras do governo do Estado de Pernambuco, Raquel Deiga, Sandra Pena, Ana Melo, Marieta Baltar e Leonardo Igrejas, para tratar da mudança no Minha Casa, Minha Vida em prol das famílias de crianças com microcefalia.

A gerente de projetos sociais, Raquel Deiga, afirmou que foi criado um grupo de trabalho para acolher essa mudança com uma forma de priorizar com as outras demandas. “Temos que ver a viabilidade, porque tem pessoas que ainda aguardam a moradia”, explicou Deiga.

http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/157-noticias-pe-slideshow/32722-familias-de-criancas-com-microcefalia-recebem-orientacao-juridica-no-recife

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Atendimento ao público da DPU/Recife volta ao normal na próxima segunda-feira (29)


DPU participa da primeira inspeção do ano em presídios de Pernambuco


O Conselho Penitenciário de Pernambuco, que tem entre seus integrantes representantes da Defensoria Pública da União (DPU) no Recife, realiza anualmente inspeções nas 21 unidades prisionais do estado. As inspeções de 2016 foram iniciadas e a primeira visita foi ao Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALLB), uma das unidades que integram o Complexo do Curado, localizado na Zona Oeste do Recife.

Participaram da inspeção o presidente do Conselho Jorge Neves, os defensores públicos federais Guilherme Ataíde Jordão e Gustavo Henrique Coelho Hahnemann, a defensora pública estadual Joana Malheiros Feliciano, a representante do Ministério Público de Pernambuco Izabel Cristina Holanda e os advogados Pedro Paulo Spencer Soares e Ana Karina Menezes Brown.


“Foram colhidas informações e impressões dos envolvidos no processo, sejam reeducandos ou os agentes estatais, bem como constatada in loco a situação das instalações e dos projetos realizados na unidade prisional. Friso que, comparativamente à experiência anterior realizada em 2015 no local, percebeu-se alguma melhora, em que pesem as condições ainda se encontrarem distantes do ideal”, destacou o defensor Gustavo Henrique Coelho Hahnemann.

A inspeção ao Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros aconteceu no dia 19 de julho e foi acompanhada por quatro agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE), durando cerca de duas horas. O PJALLB tem capacidade para aproximadamente mil presos e está atualmente com cerca de três mil. As demais unidades prisionais do estado serão inspecionadas ainda neste segundo semestre.

Conselho

O Conselho Penitenciário é um órgão colegiado com funções consultivas e fiscalizadoras. Segundo o artigo 70 da Lei 7.210 de 1984, que institui a Lei de Execução Penal, são atribuições do conselho: emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, inspecionar os estabelecimentos e serviços penais, apresentar relatório de trabalho ao Conselho de Política Criminal e Penitenciária, supervisionar os patronatos e dar assistência aos egressos.

O Conselho Penitenciário de Pernambuco é vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Governo do Estado e está localizado na Rua Floriano Peixoto, 141, bairro de São José, no Recife. Além das atribuições previstas em lei, também realiza solenidades de livramento condicional e participa, desde 2007, das reuniões do programa Pacto pela Vida. Os conselheiros realizam duas reuniões por semana e seus mandatos são de quatro anos. A DPU no Recife compõe o Conselho desde setembro de 2014.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

DPU no Recife participa de audiência pública sobre Síndrome de Down


“Novas perspectivas para a Síndrome de Down” foi o tema de uma audiência pública realizada na manhã da quinta-feira (18), no auditório da Câmara Municipal do Recife, localizado no bairro da Boa Vista. O debate, marcado após provocação de um grupo de mães e associações que cuidam de crianças com Síndrome de Down na cidade, teve a participação de representante da Defensoria Pública da União (DPU) no Recife.

A Síndrome de Down não é uma doença, é uma condição. Essa frase deu início ao ofício entregue ao vereador Jayme Asfora, contendo diversas solicitações de atuação em prol das pessoas com Síndrome de Down. Após receber o documento, o vereador marcou uma audiência pública para debater o tema de forma mais ampla.

Ao iniciar a sessão, o vereador Jayme Asfora informou que havia dado um primeiro passo antes mesmo de a audiência acontecer. Ele criou um projeto de lei, assinado durante a audiência para ser protocolado ainda naquela tarde, propondo a obrigatoriedade dos hospitais públicos e privados, quando ocorrer um nascimento de criança com Síndrome de Down, registrarem e comunicarem imediatamente instituições, entidades e associações que desenvolvem atividades com pessoas com deficiência no município do Recife, para dar apoio ao recém-nascido e a seus familiares.

O defensor público federal-chefe da DPU no Recife, André Carneiro Leão, parabenizou a iniciativa e explicou como se dá a atuação da instituição na luta pelos direitos dessas pessoas. “A DPU se uniu com a DPE no Recife e criou um Grupo de Trabalho para atuar em prol de pessoas com necessidades especiais. Tivemos algumas reuniões e identificamos alguns dos problemas enfrentados. A união das forças vai além dos discursos, precisamos realmente tirar do papel as ideias e criar algumas políticas públicas”, destacou o defensor.

André Carneiro Leão citou a atuação da Defensoria para a garantia do Benefício de Prestação Continuada (BPC-Loas), do fornecimento de remédios e exames e da redução da carga horária de trabalho das mães de crianças com deficiência. “São as primeiras conquistas, mas precisamos avançar ainda mais. Precisamos fazer valer a Lei Brasileira de Inclusão, passar a cobrar das instituições a execução dessa lei”, afirmou o defensor citando os artigos 28, 30, 32, 50 e 51 da Lei 13.146/2015, que tratam sobre a inclusão da pessoa com deficiência na escola e na faculdade, bem como sobre moradia e transporte.

A Síndrome de Down, também conhecida como trissomia do 21, é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de uma pessoa. No lugar de 46 cromossomos em suas células, dispostos em 23 pares, o indivíduo com Síndrome de Down tem 47 cromossomos, um cromossomo a mais ligado ao par 21.

Além do vereador e do defensor público federal, estavam presentes compondo a mesa de debate a defensora pública estadual, Natalli Brandi; a representante da Secretaria de Saúde do Recife, Zelma Pessoa; a representante da Secretaria de Educação do Recife, Lauriceia Tomaz da Silva; a diretora da Associação Novo Rumo, Paula Arruda; além de Tereza Antunes e Juliana Salazar, da Associação dos Pais e Amigos de Pessoas com Síndrome de Down.


segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Sessão solene destaca os dez anos da Lei Maria da Penha no Recife

Foto: André Maia - Assessoria Isabella de Roldão 

A Defensoria Pública da União (DPU) no Recife foi convidada para participar da sessão solene sobre os dez anos da Lei n° 11.340, de 07 de agosto de 2006, conhecida popularmente como Lei Maria da Penha. O evento aconteceu na manhã dessa quarta-feira (17), na Câmara Municipal do Recife, localizada no bairro da Boa Vista, e contou com a presença de representantes de diversos segmentos da sociedade, com atuações políticas e jurídicas de apoio às mulheres.

A mesa da solenidade foi composta pela vereadora Isabella de Roldão; pela Secretária da Mulher da Cidade do Recife, Elizabeth Godinho; pela juíza da 2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Capital, Marylúsia Feitosa; pela representante do coletivo feminista Diadorim e da ActionAid, Jéssica Barbosa; pela professora de Direito Penal, Marília Montenegro; pela delegada Silvia Renata Oliveira; e pelo defensor público federal chefe da DPU no Recife, André Carneiro Leão.

“Essa lei é tão ousada que poucos sabem o número dela, mas todos conhecem o seu nome. Precisamos fazer uma leitura da Lei Maria da Penha sob a ótica jurídica, sob a ótica social. Precisamos discutir a necessidade da ampliação de atuação dessa lei. O meu registro de parabéns para a lei é dizendo que ainda temos muito a avançar. Queremos mais segurança e respeito ”, destacou a vereadora Isabella de Roldão, dando início à sessão.

Foto: André Maia - Assessoria Isabella de Roldão 

O defensor público federal André Carneiro Leão, no momento do discurso reservado para a DPU, cedeu seu tempo para uma defensora falar. “A violência atinge todas as mulheres, todas as classes, e a DPU pode ajudar e muito nessa causa. Vou aproveitar e quebrar o protocolo. Queria convidar a defensora Maíra de Carvalho para falar no meu lugar”, disse André Carneiro Leão, que era o único homem compondo a mesa da solenidade.

Maíra de Carvalho Pereira Mesquita trocou de lugar com André Carneiro Leão, agradeceu o convite e explicou um pouco da atuação da DPU em prol das mulheres. “A DPU atua em prol de diversos grupos vulneráveis da sociedade e entre esses grupos está o das mulheres. Temos um grupo de trabalho para combater a diferença de gêneros; quando existia a Secretaria das Mulheres, duas defensoras atuavam lá diretamente; também trabalhamos nas questões de subtração internacional de menores, de tráfico internacional de mulheres, moradoras de rua, catadoras de lixo e mulheres presas, por exemplo”, lembrou Maíra Mesquita.

Foto: André Maia - Assessoria Isabella de Roldão 

A defensora também destacou que a DPU não atua diretamente com os casos da Lei Maria da Penha, por conta da atribuição federal do órgão, considerando que esses casos são da esfera estadual, mas enfatizou a necessidade de união de todos em prol dessa causa. “Precisamos de todas as mulheres e todos os homens juntos contra a cultura do machismo. A luta tem que ser diária”, finalizou.


DPU e Caixa realizam nova rodada de conciliação no Recife


Oito assistidos da Defensoria Pública da União (DPU) no Recife foram convidados para participar da rodada de conciliação com a Caixa Econômica Federal Regional Recife na manhã dessa quarta-feira (17). A ação, que acontece mensalmente, contou com a tentativa de resolução administrativa de problemas com cartão de crédito, renegociação de dívidas, cobranças e saques indevidos.

E.P.S., 69 anos, contraiu um financiamento pelo programa Minha Casa, Minha Vida em 2010. Em fevereiro de 2016, recebeu uma carta notificando que ela deveria pagar um valor de encargos de aproximadamente R$ 1.300. Como não sabia do que se tratava e nem tinha o dinheiro disponível, E.P.S. não efetuou o pagamento e procurou a DPU no Recife em maio.

Na rodada de conciliação, a Caixa apresentou uma proposta de pagamento em que a idosa pagará uma entrada no valor de R$ 620,55 e o restante do débito será incorporado ao saldo devedor do financiamento. “Eu não sabia o que era esse pagamento e agora eu sei. Tenho esse dinheirinho guardado e vou pagar”, afirmou E.P.S., que aceitou a proposta. “Em março de 2017 eu termino outro financiamento que tenho e vou reservar o dinheiro que sobrar para amortizar essa minha dívida”, completou a idosa.

Participaram da ação, representando a DPU no Recife, os defensores públicos federais Natália Cavalcanti Alem e Pedro de Paula Lopes Almeida, o economista Patrício Antônio Barbosa da Silva e a estagiária Maria Lúcia Pragana.


Resultado definitivo


Quem já acessou o RESULTADO DEFINITIVO do XVI Processo Seletivo de Estagiários(as) da Área de Direito da DPU/Recife? O Edital n° 008/2016, com o resultado definitivo, foi publicado na última sexta-feira (19) no site do CIEE: http://www.ciee.org.br/portal/estudantes/pe/pseletivo/documentos/dpu_recife_1908_ago16_resultdef.pdf
Todos os editais do certame estão publicados no site do CIEE: 
http://www.ciee.org.br/portal/estudantes/pe/pseletivo/result_dpu_recife_mai16.asp . Parabéns a todos os candidatos aprovados! Aguardem a convocação da Divisão de Gestão de Pessoas (DGP) da DPU/Recife. Qualquer dúvida, o contato da DGP é o (81)31941213.

DPU participa do 1º Fórum de Políticas Públicas em Oncologia de Pernambuco


Epidemia de câncer em Pernambuco, aspectos da lei dos 60 dias (Lei 12.732/2012), impacto da judicialização da saúde, política nacional de assistência farmacêutica, avaliação de tecnologia em saúde, entre outros temas, foram debatidos durante o 1º Fórum de Políticas Públicas em Oncologia do Estado de Pernambuco, na quarta-feira (10), no Recife. Realizado com o objetivo de promover o debate e a reflexão sobre os entraves enfrentados pelos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e o acesso de pacientes oncológicos aos tratamentos, o evento teve a Defensoria Pública da União (DPU) no Recife como um dos órgãos convidados.

Um dos temas mais vinculados à Defensoria Pública foi o fenômeno da judicialização da saúde. Segundo informações da Secretaria de Saúde de Pernambuco, a DPU é responsável por grande parte das demandas judiciais relacionadas com o fornecimento de tratamentos e medicamentos de alta complexidade. Os defensores públicos federais André Carneiro Leão e José Henrique Bezerra Fonseca, que representaram a DPU no evento, destacaram a atuação nesses casos.

“Esclarecemos que a DPU tem por dever funcional buscar sempre a resolução extrajudicial de conflitos. Nesse sentido, relatamos as iniciativas de criação de câmaras interinstitucionais no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte, assim como nossa tentativa de reproduzir algo semelhante em Pernambuco, por meio de reuniões com as Secretarias de Saúde do município e do estado. Informamos também que contamos com o apoio de três médicos requisitados na unidade, que auxiliam no exame criterioso de quais ações devem ou não ser ajuizadas. Por fim, nos colocamos à disposição para realizar convênios com as universidades locais, para levar informação à população carente sobre os seus direitos”, afirmou André Carneiro Leão, defensor público-chefe da DPU no Recife.

O conteúdo debatido no Fórum será convertido em um documento com o registro dos problemas identificados, bem como todas as propostas levantadas durante o evento. “Além das propostas preventivas, também foi levantada a possibilidade de criação de um comitê interinstitucional permanente no Estado para agilizar o fluxo de informações e evitar novas demandas judiciais”, finalizou André Carneiro Leão.

Cerca de 60 pessoas foram convidadas para o debate. Além da DPU, também estavam presentes representantes da Defensoria Pública Estadual, do Ministério Público Federal e Estadual, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco, do Tribunal de Justiça Estadual, do Ministério da Saúde, das Secretarias de Saúde Estadual e algumas municipais, de organizações não governamentais, além de médicos e servidores públicos que trabalham na área de onco-hematologia.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Recife busca convênio com Fernando de Noronha após crescimento de demandas


O crescimento das demandas judiciais na esfera federal vindas da população da ilha de Fernando de Noronha foi objeto de um ofício da Defensoria Pública do Estado de Pernambuco (DPPE) para a Defensoria Pública da União (DPU) no Recife no início do mês de agosto. Após o recebimento do ofício, o defensor público-chefe da unidade, André Carneiro Leão, marcou uma reunião com o administrador da ilha, Luís Eduardo Antunes, para conversar sobre um possível convênio entre as instituições para atuação da DPU no arquipélago. O encontro aconteceu na manhã dessa terça-feira (16).


O ofício da DPPE endereçado à DPU relatou que a demanda em Fernando de Noronha na área de direito ambiental vem crescendo muito, apresentando uma amostragem de processos que chegaram para a Defensoria Estadual em algumas de suas passagens mensais pelo arquipélago. O documento relatou a vulnerabilidade da comunidade local e a dificuldade deles em se deslocar para o Recife para resolver problemas como esses, solicitando, assim, a atuação da DPU na ilha.

Segundo o defensor público federal Gustavo Henrique Coelho Hahnemann, coordenador dos ofícios cíveis da DPU no Recife, a unidade está recebendo cada vez mais processos vindos da população de Noronha. “Semana passada fomos intimados sobre um caso de demolição e despejo. Também ficamos sabendo do caso do antigo Hotel Esmeralda, além dos inúmeros casos de crime ambiental que envolvem o ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]”, disse o defensor.

Após a provocação por ofício, a DPU no Recife procurou a administração de Noronha. Os defensores André Carneiro Leão e Gustavo Hahnemann reuniram-se com Luís Eduardo Antunes, administrador da ilha, e Mariana Suassuna, diretora de Planejamento e Gestão, na manhã dessa terça-feira (16) no escritório de apoio da Administração de Fernando de Noronha, localizado no bairro de São José, no Recife.

“A intenção dessa reunião foi ter o primeiro contato, verificar o interesse e ver como podemos viabilizar um convênio entre as partes para a atuação da DPU em Noronha”, destacou André Carneiro Leão. Luís Eduardo Antunes garantiu que teria interesse nesse convênio. “Entendemos a importância da atuação da Defensoria lá, inclusive fomos procurados na semana passada por moradores da ilha relatando um caso que está correndo na Justiça Federal. Agora, precisamos ver como viabilizar e operacionalizar esse convênio”, afirmou.

De acordo com os dados apresentados na reunião, o arquipélago tem uma população de 4.889 pessoas, seguindo os dados coletados pelo Programa de Saúde da Família e pelo controle migratório da ilha em 2016; um número muito maior do que o último Censo de 2010, no qual Noronha apresentava apenas 2.500 pessoas. Fernando de Noronha, distrito estadual de Pernambuco, faz parte da jurisdição da Justiça Federal no Recife, juntamente com 35 municípios.

Representantes de ilhéus procuram a DPU
  

A DPU no Recife recebeu, nesta terça-feira, à tarde, os conselheiros distritais de Fernando de Noronha Artur Cândido, Ailton Júnior, Admilson Medeiros e o presidente da Assembleia Popular Noronhense, Ailton Araújo. Os representantes dos moradores do arquipélago trouxeram, para atuação da Defensoria, uma reintegração de posse movida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de um terreno onde existe galpão na Vila da Quixaba. De acordo com os conselheiros, 10 famílias habitam o local há mais de 40 anos.

O defensor André Carneiro Leão, chefe da DPU no Recife, salientou que casos como esse são comuns na atuação da DPU e que serão tomadas as providencias necessárias para o atendimento da demanda trazida. “Inclusive o que queremos é que essa prestação seja mais eficiente para atender às necessidades de que já fomos comunicados”, ressaltou Leão.

http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/157-noticias-pe-slideshow/32538-recife-busca-convenio-com-fernando-de-noronha-apos-crescimento-de-demandas

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Estágio


Antecipamos o resultado definitivo da prova objetiva e o provisório da prova discursiva do XVI Processo Seletivo de Estagiários(as) da Área de Direito da DPU/Recife!

Confira o Edital n° 007/2016, com o resultado, no site do CIEE-PE: http://www.ciee.org.br/portal/estudantes/pe/pseletivo/documentos/dpu_recife_1108_comGab_ago16.pdf

Seguindo o Edital n° 005/2016, esse resultado só seria divulgado na data provável de 22 de agosto. Não poderia ter melhor comemoração para o Dia do Estudante, já que o resultado foi divulgado ontem (11 de agosto)!

Lembrando que, ainda segundo o Edital n° 005/2016, os recursos contra a correção da prova discursiva poderão ser interpostos nos dois dias úteis posteriores à divulgação das notas no site do CIEE (hoje e segunda-feira), no horário das 9h às 17h, exclusivamente na sede da DPU/Recife.

Todos os editais do certame estão publicados no site do CIEE-PE: http://www.ciee.org.br/portal/estudantes/pe/pseletivo/result_dpu_recife_mai16.asp

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

11 de agosto - DIA DOS CURSOS JURÍDICOS e DO ADVOGADO


Seguindo a Portaria DPGU n° 22 de 12/01/2016, que fixa os feriados no âmbito da DPU em 2016, e os feriados seguidos pela Justiça Federal em Pernambuco, a DPU/Recife não funcionará nessa quinta-feira (11) por causa das comemorações do DIA DOS CURSOS JURÍDICOS e DO ADVOGADO. Apenas casos urgentes serão atendidos durante o regime de plantão no feriado.

DPU no Recife atua para restaurar fornecimento de medicação


O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) deferiu o efeito suspensivo dos recursos interpostos pela Defensoria Pública da União (DPU) no Recife para restabelecer o fornecimento da medicação Rituximabe (Mabthera) para tratamento de E.P.L. de um linfoma de células do manto.


E.P.L. tem 72 anos e a doença vem evoluindo de forma agressiva. De acordo com parecer médico, faz-se necessário que ele disponha de tratamento com o remédio, na dose de 375 mg/m² em cada ciclo da quimioterapia, num total de seis ciclos.

No entanto, o cidadão assistido pela DPU não tem condições financeiras para arcar com os custos. São necessários seis frascos de Rituximabe de 500mg e mais seis frascos de 100mg. O frasco de 100mg custa por volta de R$ 3 mil, e o de 500mg em torno de R$ 7 mil. O tratamento integral terá um valor estimado de R$ 80 mil. O custo previsto para o tratamento, em um ano, seria de R$ 119.750.

A Quarta Turma do TRF5 deu provimento à apelação interposta pela União para não fornecer a medicação, resumindo-se a declarar que não houve a comprovação de que o remédio pleiteado é indicado para a doença da qual E.P.L. é portador, alegando que a hipótese assemelha-se a um tratamento experimental.

A defensora pública federal Maíra de Carvalho Pereira requereu que fosse deferido o pedido de efeito suspensivo ativo aos recursos especial e extraordinário interpostos no processo, com o reconhecimento do direito de receber o medicamento. Destacou que o remédio é registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que comprova que o medicamento não tem caráter experimental, pois já passou pelos rigorosos procedimentos de experimentação realizados pela agência, que antecedem o deferimento do registro.

“O administrador não pode se recusar a fornecer o medicamento mais adequado para a cura ou o alívio da doença, sob o pretexto de sua excessiva onerosidade, da raridade da doença que se contraiu, ou de dificuldades orçamentárias para o custeio de uma gama variável e indeterminada de usuários e de formas de atendimento possíveis. Oferecer tratamento meramente paliativo, mais barato, dos sintomas secundários, ou ineficaz para o ataque das causas da doença, importaria em duplo dano”, ressaltou a defensora.

O desembargador federal do TRF5, Rubens de Mendonça Canuto Neto, afirmou que o fornecimento do medicamento prescrito pelos médicos, poderá garantir ao assistido da DPU uma melhor qualidade de vida e aumentar sua sobrevida, respeitando o direito fundamental à saúde previsto no art. 2º da Lei 8.080/1990 e no art. 196 da Constituição Federal.

“Assim, defiro o pedido de atribuição de efeito suspensivo ativo aos Recursos Especial e Extraordinário, no sentido de restaurar os efeitos da tutela antecipada, para que a União e o Estado do Ceará continuem fornecendo o medicamento de que o requerente necessita, até o trânsito em julgado da ação, ficando expresso que o exame de admissibilidade dos recursos especial e extraordinário será feito no momento oportuno”, sentenciou o desembargador.

http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/157-noticias-pe-slideshow/32460-dpu-no-recife-atua-para-restaurar-fornecimento-de-medicacao

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

DPU consegue flexibilização de provas para comprovação de atividade rural no Recife

 

A 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Pernambuco deu provimento ao recurso da Defensoria Pública da União (DPU) no Recife garantindo à J.J.N., 73 anos, a tutela antecipada para o recebimento de aposentadoria por idade, negada na primeira instância judicial. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o juiz de primeira instância alegaram que não era possível comprovar o tempo de atividade rural do idoso, mas a DPU conseguiu reverter essa decisão por meio da flexibilização dos meios de prova no recurso.  

J.J.N. requereu a aposentadoria por idade ao INSS em setembro de 2009, mas teve seu pedido indeferido sob a alegação de falta de comprovação de atividade rural. Em outubro de 2014, ele procurou a DPU no Recife para requerer o benefício judicialmente, relatando que trabalhou aproximadamente 35 anos na atividade rural, em regime de economia familiar, com lavoura e pesca.

Negado o pedido em primeira instância, a Defensoria entrou com recurso, que foi acatado pela 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Pernambuco. “Na hipótese em apreço, as provas acostadas se mostraram aptas a funcionar como princípio de prova material, acarretando a possibilidade de os documentos colacionados serem corroborados pela prova oral”, destacou o acórdão, ressaltando as fichas e declarações escolares dos filhos do assistido, a declaração da zona eleitoral do local de residência, o benefício de pensão por morte de segurada especial recebido pelo autor, bem como as provas testemunhais.

A Turma Recursal considerou o período laborado na atividade rural e reformou a sentença de primeira instância, condenando o INSS a conceder ao autor, por meio de antecipação dos efeitos da tutela, o benefício de aposentadoria por idade. O primeiro pagamento da aposentadoria aconteceu em março de 2016 e o assistido terá o direito de receber mais de cinquenta mil reais referente aos atrasados. Atuaram nesse processo os defensores públicos federais Patrícia Alpes de Souza, Luaní Melo e Fernando Levin Cremonesi.

Doações


Lembra da campanha de arrecadação de fraldas e leite para a União de Mães de Anjos (UMA)? Pois é, todo o material arrecadado pela DPU/Recife foi entregue na manhã da última sexta-feira (05) pelo defensor público chefe da unidade, André Carneiro Leão.

A UMA trabalha atendendo famílias de crianças com microcefalia no Recife. Sua sede fica na Avenida São Paulo, 613, Jardim São Paulo, Recife/PE, dentro da Associação Oásis da Liberdade, e funciona das 9h às 14h. Caso você também queira ajudar, a UMA recebe doações de leite (Nestogeno 2, Aptamil 2, Nan Comfor 2, Camponesa e Ninho instantâneo), higiene pessoal (pomadas, perfumes, sabonetes, fraldas G e XG e lenços umedecidos) e outros materiais (roupas, calçados, carrinho de bebê, banheiras, cadeiras de alimentação, nebulizador e brinquedos para estimulação infantil visual e motora, etc). Você pode entrar em contato pelo telefone 81.30371021 ou pelo email uniaodemaesdeanjos@gmail.com. Confira mais informações sobre a União de Mães de Anjos no site http://www.uniaodemaesdeanjos.com.br/

A Associação Oásis da Liberdade (AOL), que disponibilizou uma sala para a UMA, é uma organização não governamental sem fins lucrativos. Eles atuam na educação e prevenção ao uso de drogas por crianças e adolescentes, bem como na recuperação de dependentes químicos. Além da sede, que fica em Jardim São Paulo, a Associação Oásis da Liberdade possui unidades em Santo Amaro, Alto do Buriti, Bola na Rede e Igarassu. A ONG também vive de doações (roupas, alimentos, etc). Para mais informações, o telefone da AOL é 81.30371021 e o site é o http://www.oasisdaliberdade.com.br/

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Comunicação legislativa é tema de seminário no Recife

 Foto: Jarbas Araújo/Alepe

O II Seminário Comunicação Legislativa e Cidadania, promovido pela Superintendência de Comunicação Social da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), contou com a participação dos jornalistas da Assessoria de Comunicação Social (Ascom) da Defensoria Pública da União no Recife. O evento ocorreu nos dias 28 e 29 de julho, com apoio da Mesa Diretora da Alepe e do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis-PE), no auditório da Procuradoria-Geral do Estado de Pernambuco, no bairro de Santo Antônio, centro da cidade do Recife. 

O encontro teve como tema o diálogo sobre o papel da comunicação da Assembleia Legislativa com a sociedade civil. A superintendente de Comunicação Social da Alepe, Margot Dourado, ressaltou que o objetivo foi promover um debate sobre o papel da comunicação legislativa como mediadora entre a instituição e a sociedade. “A gente vem desde o ano passado com esse tema porque vimos a importância de um debate para aprimorar a comunicação e atender aos anseios da sociedade”, afirmou Dourado.

O impacto da crise política na comunicação legislativa foi o tema da primeira palestra do evento, com o coordenador do curso de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco, Juliano Domingues e o professor da Universidade Federal da Bahia Wilson Gomes. A professora e servidora da Câmara dos Deputados, Malena Rehbein Rodrigues Sathler, tratou da sua experiência no Congresso Nacional no painel Comunicação legislativa para quem?. A discussão sobre 20 anos da TV legislativa no Brasil foi abordada pela jornalista do Senado Federal Marilena Chiarelli, com a participação do vice-presidente da Empresa Pernambuco de Comunicação (EPC), Paulo Fradique, que tratou da experiência local. E Inês Calado, jornalista do portal de internet NE10, falou de mídia digital com seus desafios e tendências.

No segundo dia, o encontro abordou a cobertura de Direitos Humanos, com a participação das professoras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Virgínia Leal, do Departamento de Letras, com análise do discurso, e Fabiana Moraes, jornalista que trouxe exemplos de cobertura em suas reportagens. As contribuições do jornalismo independente foram discutidas pelos jornalistas Marina Amaral, da Agência Pública de São Paulo, e Inácio França, do Marco Zero Conteúdo de Recife.

A Ascom da DPU no Recife atendeu ao convite da Alepe com seus dois integrantes, Carol Araújo e José Roberto Santos. Para Araújo, a comunicação é um tema que merece sempre ser debatido e que se têm poucos canais de debates principalmente no que se refere à comunicação pública. “A iniciativa da Alepe de abrir esse contato entre assessorias de comunicação de órgãos públicos municipais, estaduais e federais foi incrível. Poder ouvir a experiência, os problemas e as soluções encontradas por outros jornalistas em diferentes órgãos pode trazer novas ideias para a nossa rotina de trabalho”, disse. 

http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/157-noticias-pe-slideshow/32383-comunicacao-legislativa-e-tema-de-seminario-no-recife

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Dia da Vitória reforça atuação da Defensoria com movimentos sociais no Recife

  
A quinta edição do Dia da Vitória na Defensoria Pública da União no Recife (PE) aconteceu na manhã da última sexta-feira (29), reforçando o trabalho com os movimentos sociais que atuam na capital pernambucana. Cinco representantes de movimentos sociais e 64 assistidos foram convidados para o evento, que, além de informar a vitória judicial e entregar os documentos de Requisições de Pequeno Valor (RPV) e precatórios a serem liberados pela Justiça Federal, também efetivou a doação de fraldas e leites para famílias de crianças com microcefalia atendidas no Recife, arrecadados durante uma semana na unidade. 

O Dia da Vitória foi criado como data comemorativa em unidades da DPU em todo o país, reunindo defensores, servidores, terceirizados e estagiários que atuam no órgão para entregar documentos que significam a vitória judicial do assistido por meio da atuação da Defensoria. Nessa quinta edição na unidade da DPU no Recife, os assistidos receberam RPVs e precatórios que somados chegam a R$1.076.976,07.

“Viemos comunicar uma boa notícia para todos. Vocês procuraram a DPU e chegou a hora de nós retribuirmos essa confiança que vocês tiveram com o órgão”, destacou o defensor público federal e chefe da DPU no Recife, André Carneiro Leão. “Temos uma equipe de cerca de 200 pessoas para trabalhar por vocês, tanto na área fim quanto na área administrativa. Estamos aqui para celebrar e para refletir o que é e para que serve a Defensoria Pública”, complementou.

A defensora Patrícia Alpes de Souza, que organizou o evento, citou os representantes dos movimentos sociais presentes e passou a palavra para eles. Apresentaram suas instituições Roger Bravo, do Centro de Valorização da Vida (CVV); Germana Soares, da União de Mães de Anjos (UMA); Jessica Barbosa, da ActionAid; Juliana César, da Gestos; e Amadou Toure, presidente da Associação dos Senegaleses de Pernambuco.

Após a apresentação dos movimentos sociais, alguns assistidos pediram espaço para agradecer a atuação da DPU. “Quem trabalha com serviço público deve atender com respeito e carinho a população, mas isso é raro. Eu acompanho meu marido desde o início aqui na DPU e vejo como ele foi bem tratado. Agradeço muito todo o trabalho de vocês”, afirmou M.M., 49 anos, que estava acompanhando o marido, A.L.B., 64. O marido dela conseguiu há três meses, por meio da Defensoria, a tão sonhada aposentadoria e esteve no Dia da Vitória para receber o documento de RPV no valor de R$ 19.029,35, referente ao pagamento dos atrasados. “Vamos guardar esse dinheiro para o futuro do nosso filho, que está com oito anos”, lembrou o assistido.
 

“Eu fui muito bem recebida e acolhida aqui. Estou muito emocionada, pois estava há um ano e três meses sem receber dinheiro quando procurei a DPU”, disse N.M.F.M., 58, que conseguiu o auxílio-saúde em março de 2016, após atuação da DPU no Recife, e foi ao evento para receber informações do seu RPV no valor de R$15.971,72, referente aos atrasados.

Além dos defensores públicos federais André Carneiro Leão e Patrícia Alpes de Souza, também estavam presentes no evento os defensores Igor Roque, Pedro Lopes, Djalma Pereira, Marina Lago, Natália Alem, Maíra de Carvalho, Bárbara Nascimento, Tarcila Maia, Nathália Laurentino, Marília Lima, Geraldo Vilar e Ana Erhardt.


Doações

Aproveitando o Dia da Vitória e a presença da União de Mães de Anjos (UMA), que atende as famílias de crianças com microcefalia no Recife, a unidade criou uma campanha de arrecadação de fraldas e leite que começou no dia 25 de julho. As doações foram disponibilizadas para a UMA no Dia da Vitória. “Todas as famílias foram pegas de surpresa com a questão da microcefalia. Hoje temos mais informações sobre nossos direitos, graças ao acolhimento da Defensoria”, destacou Germana Soares no evento.

http://www.dpu.gov.br/noticias-pernambuco/157-noticias-pe-slideshow/32357-dia-da-vitoria-reforca-atuacao-da-defensoria-com-movimentos-sociais-no-recife

Programa Caminhos da Reportagem sobre o zika vírus e a microcefalia


Confira o programa Caminhos da Reportagem sobre o vírus Zika, com entrevista do defensor público chefe da DPU/Recife: https://youtu.be/nG3lBsxJrY0

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O Caminhos da Reportagem acompanhou o dia a dia de mães que, em decorrência do vírus do Zika, tiveram filhos portadores de microcefalia. A equipe do programa visitou Bahia, Pernambuco e Paraíba, estados com os menores índices de desenvolvimento humano do Brasil e que lideram o ranking de casos de mulheres contaminadas. Entre os entrevistados para o programa estão especialistas em Direitos Humanos, representantes de movimentos sociais, profissionais de saúde além das principais vítimas do zika vírus na região.

As políticas públicas de combate à epidemia e programas de assistência para essas mulheres ainda são frágeis. A epidemia que chamou a atenção do mundo todo, tem deixado suas principais vítimas na sombra. Donas de uma vida já difícil, centenas de mulheres pobres, negras, nordestinas agora carregam diariamente seus filhos em busca de uma cura improvável.

Para Ana Carla, mãe de uma menina com microcefalia e moradora do município de São Lourenço da Mata, na grande Recife, faltam os recursos básicos de infraestrutura para que possa seguir com o tratamento da filha com microcefalia. “O difícil é sair daqui cedo demais, pegar dois transportes, às vezes até três de madrugada, praticamente, com uma criança nuns ônibus superlotado. Eu gasto duas horas e meia de viagem para uma consulta de meia hora, no máximo”, lamenta a pernambucana.

Além de destacar a mudança na rotina das mães de bebês com microcefalia e a resposta das instituições sobre o que já feito por essas mulheres, o programa vai mostrar a importância da discussão sobre planejamento sexual e reprodutivo. A reportagem traz ainda algumas iniciativas empreendidas pelas próprias mulheres no sentido de se informar, proteger e de empoderamento diante das consequências da epidemia.

Reportagem: Débora Brito
Editor de Texto: Anna Karina de Carvalho
Editor de Imagem: André Eustáquio
Imagens: André Pacheco
Auxílio Técnico: Alexandre Souza
Produção: Paula Abritta
Arte: Dinho Rodrigues e André Maciel
Parceira: ONU Mulheres e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA)