quarta-feira, 17 de maio de 2017

DPU no Recife visita o Hospital Correia Picanço


A Defensoria Pública da União no Recife visitou, nesta segunda-feira (15), o Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, zona norte da capital pernambucana, como parte da programação da semana do Dia Nacional da Defensoria Pública. A unidade de saúde é uma referência estadual para o tratamento de doenças infectocontagiosas, especificamente Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e meningite. Foi realizada uma reunião com a diretoria do Hospital e os defensores públicos federais também conheceram as instalações da instituição.

O defensor público federal Pedro de Paula Lopes Almeida, chefe da DPU no Recife, disse que o propósito da visita era de conhecer a realidade do hospital e colocar à disposição a atuação da DPU. “Viemos para saber quais são as principais demandas dos pacientes e colaborar com o que for possível”, afirmou Almeida.

A diretora do Correia Picanço, Ângela Karine Queiroz e Silva, agradeceu a visita e explicou que o hospital vem sofrendo com o desabastecimento de medicação (antirretrovirais e para doenças oportunistas), que fica em falta com o atraso na entrega por conta de uma logística ineficiente. “E em relação à saúde, é sempre uma questão difícil, com precariedade de recursos e da estrutura”, disse.

Estavam presentes na reunião os defensores públicos federais Geraldo Vilar e Ricardo Russell, o médico-perito da DPU, Cláudio da Cunha, o assessor da chefia da DPU, Rafael Souza, e representantes das organizações não governamentais Gestos, Kariana Gueiros e João Cândido e Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+), Wladimir Reis. Também participou o diretor médico do hospital, Rodrigo Menezes.

Hospital – De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, a instituição atende 60% das demandas dos pacientes com a doença de todo o estado e é o único serviço especializado no tratamento das vítimas de meningite (adulto ou pediatria). A unidade também é referência para acidente de trabalho em profissionais da área de saúde com exposição a material biológico e exposição sexual acidental.

O ambulatório, que atende uma média de três mil pessoas por mês, contempla várias especialidades voltadas para pessoas vivendo com o HIV (sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana). Pacientes de todo o estado são recebidos para realizarem o procedimento, inclusive vindos de hospitais da rede privada.