segunda-feira, 1 de junho de 2020

DRDH em Pernambuco e DPPE fazem encontro sobre auxílio emergencial




O defensor regional de direitos humanos em Pernambuco, da Defensoria Pública da União (DPU) no Recife, André Carneiro Leão, conversou com o defensor público estadual Henrique da Fonte, do núcleo de defesa e promoção dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de Pernambuco (DPPE), na quinta-feira (28), sobre a atuação em favor da coletividade em tempos de pandemia: diálogos sobre o auxílio emergencial, na rede social Instagram.

O defensor público federal ressaltou a parceria em Direitos Humanos firmada entre DPU e DPPE para cumprimento da missão constitucional da Defensoria, órgão responsável por prestar assistência jurídica integral e gratuita.

Sobre o auxílio emergencial, Leão explicou que têm direito ao benefício as pessoas que atendem a determinados critérios: de idade – ter mais de 18 anos e também mães adolescentes; de trabalho – não ter emprego formal, estar desempregado ou exercer atividade na condição de microempreendedor individual (MEI), ou ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), ou ser trabalhador informal inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); ou de renda – renda familiar mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135,00) e não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70. “Não pode também estar recebendo nenhum benefício do Governo Federal, salvo o Bolsa Família”, explicou.

O benefício assistencial no valor de R$ 600 será pago por três meses e até duas pessoas da mesma casa podem receber. Nos casos em que a mulher seja a única responsável pelas despesas da família, o valor a ser recebido será de R$ 1.200. “O valor será depositado na conta corrente da Caixa ou na conta poupança digital da Caixa”, esclareceu Leão.

O defensor público federal contou que a DPU no Recife está atendendo por dia cerca de 120 pessoas com problemas no auxílio emergencial e em todo o Brasil. Até 22 de maio, foram mais de 20 mil atendimentos. “A DPU foi compelida a ingressar com várias ações coletivas pelo Brasil para questionar os problemas”.

Outro ponto ressaltado foi a atuação pelos grupos vulneráveis, como a população em situação de rua e os indígenas venezuelanos da etnia Warao, para obtenção do auxílio com a regularização do CPF. “A desigualdade social atinge de maneira mais cruel alguns dos grupos vulneráveis. Instalamos um procedimento coletivo para os venezuelanos que vieram para cá apenas com o documento de identidade venezuelano e não estavam conseguindo o auxílio, disse Leão.

JRS
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União