segunda-feira, 12 de novembro de 2018

DPU participa de debate sobre migrações africanas no Recife

Foto: Laís Nascimento/Fundaj

A Defensoria Pública da União (DPU) no Recife participou de um debate sobre migrações africanas, atualidades e direitos, na manhã dessa quinta-feira (8), na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). O evento, baseado no projeto “Trocas Atlânticas”, faz parte do Programa Institucional Territórios de Educação e Cultura da Fundaj e contou com a parceria do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab) e do Instituto de Estudos da África, ambos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O defensor público federal André Carneiro Leão foi palestrante junto com Acácio Almeida, professor da Universidade Federal do ABC; Cibele Barbosa, pesquisadora e coordenadora do Programa Institucional Territórios de Educação e Cultura da Fundaj; Abdelfattah Ezzine, pesquisador da Universidade de Mohammed V-Marrocos; e Maria Nilza da Silva, professora da Universidade Estadual de Londrina. Os debates foram divididos em duas mesas: “Brasil e África”, coordenada pela professora da UFPE Luiza Reis, e “Migrações africanas e direitos”.

“O meu foco foi a história da legislação migratória no Brasil e os vetores constitucionais, segundo os quais o Brasil se afirma como uma sociedade solidária, pluralista e sem preconceitos, comprometida nas relações internacionais com a prevalência dos direitos humanos e com a cooperação entre os povos, bem como os aspectos positivos da nova Lei de Migrações e a atuação da DPU na assistência jurídica integral e gratuita para migrantes em geral e para cidadãos das diversas nações africanas”, destacou o defensor André Carneiro Leão.

Ainda segundo o defensor, “a DPU precisa sempre dialogar com o ambiente acadêmico e com a sociedade civil para oxigenar as suas pré-compreensões e fortalecer o seu olhar sobre os fenômenos sociais complexos relacionados com as suas demandas jurídicas cotidianas”. Durante o evento foram destacados os aspectos positivos das migrações de cidadãos de nações africanas no Brasil contemporâneo, ressaltando as diversas trocas possibilitadas por essas migrações: trocas de saberes com os intercâmbios acadêmicos; trocas econômicas com os investimentos feitos por comerciantes e empresários dessas nações no Brasil e pelo consumo de produtos nacionais; trocas culturais com o diálogo entre culturas que, em muitos casos, têm a mesma ancestralidade.

ACG/MGM

Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União