segunda-feira, 1 de outubro de 2012

DPU assina acordo de cooperação técnica com Ministério da Integração Nacional


Foto: Carol Araújo/DPU-PE

Representando a Defensoria Pública da União, a defensora pública-chefe da DPU em Pernambuco, Maíra de Carvalho Pereira Mesquita, assinou, na manhã da última quinta-feira (27), o termo do acordo de cooperação técnica que objetiva a promoção de jornadas de conciliação para a execução do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF). A solenidade aconteceu na sede do Tribunal Regional Federal 5° Região (TRF5), no Recife.

O documento foi assinado pelo Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra de Souza Coelho; pelo presidente do TRF5, Paulo Roberto de Oliveira Lima; pelo Procurador Regional da União da 5° Região (PRU5), Rodrigo Cunha Veloso; e pela representante da DPU, Maíra de Carvalho. A reunião também contou com a participação do consultor jurídico do Ministério da Integração Nacional, Diego Jurubeba; do chefe de gabinete do ministro, Wagner Maciel; do secretário de infraestrutura hídrica do ministério, Robson Botelho; do desembargador Luiz Alberto Gurgel; e de dois representantes da Advocacia Geral da União (AGU/PRU).

Entenda o PISF

O Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional é um empreendimento do Governo Federal, sob a responsabilidade do Ministério da Integração Nacional, destinado a assegurar a oferta de água, em 2025, a cerca de 12 milhões de habitantes de pequenas, médias e grandes cidades da região semi-árida dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

O Decreto Presidencial s/n°, de 28/04/2010, declarou de utilidade pública e de interesse social a faixa de domínio de duzentos metros para cada lado do eixo dos canais do Rio São Francisco, ao longo dos traçados Leste e Norte, abrangendo as regiões dos Estados do Ceará, Paraíba e Pernambuco. Para dar seguimento às desapropriações dessas áreas, o Ministério da Integração Nacional está buscando junto com o TRF5, DPU e AGU viabilizar jornadas de conciliações nos processos em curso.

O termo de cooperação assinado tem por objetivo identificar as demandas, permitir a resolução de litígios com celeridade e razoabilidade, além de promover as jornadas de conciliação. A DPU tem como obrigação designar defensores públicos federais em número correspondente ao de juízes federais e advogados da União para atuar nas jornadas em prol dos expropriados. 

 Foto: Carol Araújo/DPU-PE